A Vulkan Lokring está entre as empresas e entidades apoiadoras da primeira edição da Expedição do Clima, jornada em prol da conservação do meio ambiente e da sustentabilidade na indústria automotiva organizada pela oficina e escola profissionalizante Super Ar.
O grupo de profissionais do setor de refrigeração e ar condicionado, que partiu de São Paulo na sexta passada (6), chegou sábado à região do Parque Estadual do Jalapão, no Tocantins.
Segundo os organizadores, o principal objetivo da viagem é conscientizar os proprietários de veículos automotores sobre os danos ambientais causados pelos gases de efeito estufa (GEE) que vazam dos sistemas de ar condicionado de carros, ônibus, caminhões e tratores.
“A Vulkan Lokring é uma empresa que nasceu com princípios ecológicos e seus principais produtos – os anéis e juntas Lokring – não geram fumaça, fogo, danos aos operadores, risco de explosão, incêndios e poluição, ao contrário das soldas comuns”, diz o engenheiro Mauro Mendonça, diretor comercial da companhia alemã na América do Sul.
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“Por esses e outros motivos é que nós apoiamos e investimos em iniciativas como o Projeto Jalapão, que está totalmente em linha com nossa filosofia de deixar um planeta melhor para nossos filhos e netos”, acrescenta o executivo, ressaltando que a Expedição do Clima, idealizada pelo professor Sérgio Eugênio da Silva, “trará retorno ao nosso planeta”.
O docente lembra que o último relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC, na sigla em inglês), documento divulgado nesta semana pela Organização das Nações Unidas (ONU), enfatiza que, se a temperatura da Terra subir 2 ºC neste século, “teremos adversidades climáticas cada vez mais extremas e frequentes, como estiagens no Nordeste e no Centro-Oeste e enchentes no Sudeste”.
“Esse será um cenário devastador para a nossa economia”, alerta o especialista. “Por isso, estamos no segundo maior bioma brasileiro levantando a bandeira em prol da ratificação da Emenda de Kigali pelo nosso Congresso.”
Segundo o idealizador da Expedição do Clima, o adendo ao Protocolo de Montreal define um cronograma de redução gradual de fabricação e consumo de hidrofluorcarbonos (HFCs) de alto potencial de aquecimento global (GWP, na sigla em inglês) em mais de 80% nos próximos 30 anos.
“Tenho certeza que nosso setor tem muito a contribuir para alcançarmos o objetivo de não deixar a temperatura média da Terra subir mais de 1,5 °C neste século, o que será fundamental para amenizarmos os efeitos negativos da emergência climática que já estamos enfrentando”, avalia.
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