A Carrier registrou US$ 3,9 bilhões em vendas no primeiro trimestre, uma queda de 10% em relação ao mesmo período ano passado.
Metade desse declínio se deve à redução esperada nas vendas de sistemas de aquecimento a gás e de caminhões na América do Norte e à eliminação de um negócio no ramo residencial.
A outra metade da queda, segundo a companhia americana, está relacionada, principalmente, à pandemia da covid-19, doença respiratória causada pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2).
- Carrier se separa da UTC e abre capital na bolsa de Nova York
- Um talento do HVAC-R vai brilhar em outro ritmo
- Ar-condicionado pode limitar transmissão do coronavírus
Ao todo, as vendas de sistemas de aquecimento, ventilação e ar condicionado (HVAC) fabricados pela multinacional caíram 9,6%, totalizando US$ 1,96 bilhão.
As vendas do segmento de refrigeração atingiram US$ 808 milhões, uma queda de 16% em relação ao ano passado.
O lucro operacional no trimestre foi US$ 315 milhões, o que representa uma retração de 37%.
Já o lucro operacional ajustado caiu menos (16%) e totalizou US$ 436 milhões.
A empresa atribui isso à contenção agressiva de custos e à aceleração do Carrier 600, um programa que deverá resultar no corte de US$ 600 milhões em custos em três anos.