A Superfrio reinaugurou nesta semana a unidade de produção atingida por um incêndio criminoso provocado por uma quadrilha que roubou duas toneladas de cobre da indústria de Jundiaí (SP).
O roubo do metal altamente valorizado no mercado de reciclagem ocorreu entre o fim da noite de 29 de maio, um domingo, e o início da madrugada do dia seguinte, quando os bandidos atearam fogo na área administrativa do fabricante de racks de compressores e câmaras frigoríficas para o varejo.
“Supostamente, a intenção dos criminosos era destruir o servidor da empresa para apagar as imagens do crime registradas pelas câmeras de segurança”, disse um porta-voz da companhia ao Blog do Frio, ressaltando que as investigações da polícia ainda estão em andamento.
Embora não tenha interrompido suas operações após o incêndio, a empresa precisou repactuar com alguns de seus clientes os prazos de entrega de equipamentos de refrigeração. Ademais, a Superfrio aproveitou a situação para reorganizar a sua estrutura administrativa.
“Não paramos nossa produção um dia sequer. Tivemos apenas de deslocar rapidamente nosso departamento administrativo para um galpão vizinho localizado no mesmo terreno da nossa fábrica”, informou o porta-voz, ao lembrar que, “apesar do impacto financeiro e moral causado pelo crime, a reestruturação da empresa vai fortalecer nossos negócios no ramo”.
Qualidade e meio ambiente em foco
Fundada há 13 anos, a Superfrio é especializada em projetos de refrigeração comercial e na prestação de serviços de assistência técnica, manutenção preventiva, corretiva, projetos, vendas, retrofits e planejamento de novas obras.
A empresa também é a distribuidora autorizada dos compressores italianos Dorin e mantém parceria com mais de 300 lojas do segmento no Brasil.
“Temos um catálogo composto por produtos de série e customizados que combinam componentes de última geração com o propósito de garantir sua durabilidade, melhorar a qualidade do frio alimentar, economizar energia e reduzir emissões de gases de efeito estufa”, destaca o diretor-geral da indústria paulista, Alexandre A. Bastos.
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Em consonância com as melhores práticas ambientais e tendências tecnológicas da atualidade, a Superfrio tem projetado e desenvolvido centrais frigoríficas de alta performance e, sobretudo, com boa relação custo-benefício.
Entre as soluções tecnológicas integradas pela companhia em seus equipamentos estão inversores de frequência, válvulas de expansão eletrônicas, condensadores de microcanal e fluidos refrigerantes de baixo potencial de aquecimento global (GWP, na sigla em inglês), entre os quais o Opteon XP40 (R-449A), substância à base de hidrofluorolefina (HFO) desenvolvida pela Chemours.
“Além de não degradar a camada de ozônio, o XP40 possui um GWP 65% menor que o do hidrofluorcarbono (HFC) R-404A, um poderoso gás de efeito estufa que já está sendo eliminado em vários países”, conforme salienta o diretor comercial da Superfrio, Edgar Trevizam.
“Ao mesmo tempo em que reduz a pegada de carbono, esse novo fluorquímico permite projetar sistemas com menor custo e maior eficiência energética, razão pela qual ele vem sendo amplamente adotado por muitos dos maiores varejistas de alimentos do mundo”, revela.
“Por isso, estamos construindo um histórico de sucesso na liderança e suporte à transição para soluções de baixo impacto climático na área de refrigeração comercial”, acrescenta.
Segundo o executivo, a Superfrio também conta com forte estrutura e equipe capacitada para atender lojas em todo o Brasil, do pequeno varejo a grandes redes supermercadistas.
“Nossa área de serviços oferece garantia de 12 meses, peças originais e limpeza de forma sustentável, dispensando a utilização de solventes nocivos aos meio ambiente”, acrescenta.