Ostentando o sugestivo nome de Superpack, o lançamento tem como principal diferencial produzir mais gastando menos, pois racionaliza instalação, espaço físico, manutenção e consumo de energia.
Segundo a Superfrio, empresa que há 15 anos atua em projetos de novas obras e manutenção de refrigeração comercial, tal robustez é inédita no Brasil e soma-se ao menor custo operacional.
A economia da Superpack inclui o próprio consumo de fluido refrigerante cerca de 90% inferior ao de sistemas com HCFC R-22 e HFC R-404A, refrigerantes cada vez mais escassos e caros, em virtude de restrições ambientais.
Ao invés desses fluidos nocivos, respectivamente, à Camada de Ozônio e ao Aquecimento Global, a Superpack trabalha com o ecologicamente correto propano (R-290) como fluido primário (carga máxima de 10 kg)- e o glicol, na qualidade de secundário.
Com esse volume reduzido de propano na expansão indireta, atenua-se o risco causado pela flamabilidade nível A3 desse fluido, que, em contrapartida, possui GWP (Potencial de Aquecimento Global, na sigla em inglês) igual a três, contra 3.922 do R-404A, por exemplo.
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“Mesmo assim, a Superpack possui componentes com certificação anti explosão em suas válvulas e ventiladores para evitar acidentes em contato com o propano”, garante o CEO da indústria brasileira, Alexandre Bastos.
Fácil instalação é outro ponto frisado pela empresa, por ser uma única máquina com 4 circuitos de refrigeração, 2 trocadores de calor e um circuito apenas de glicol.
“Entregamos a chave na mão do cliente, pois desenvolvemos os projetos de elétrica, automação, 100% de todo o selecionamento e até mesmo as zonas de segurança que o uso do propano requer”, acrescenta Bastos.
A concepção do sistema, de acordo com o empresário, igualmente simplifica a operação cotidiana, tendo em vista haver apenas uma temperatura a controlar.
”Quando há várias máquinas independentes, com suas respectivas bombas e trocadores, o balanço termodinâmico se dificulta”, explica.
Isso não impede, contudo, que haja no equipamento um avançado nível de segurança, já a partir do projeto, para que a parada de um compressor, por exemplo, não comprometa o rendimento de todo o sistema.
No tocante ao consumo de energia, os diferenciais incluem haver um único setpoint e alto índice de automação embarcada, inclusive para monitorar a temperatura final do fluido secundário.
O mesmo se aplica aos inversores de frequência e ao controle de capacidade para manter o funcionamento o mais linear possível.
“A soma de todos esses pontos permite a estimativa de 27 meses para o payback a ser obtido por grandes atacadistas, supermercados, frigoríficos e indústrias que resolvam aderir ao nosso mais novo sistema”, conclui Alexandre.