Um sistema de autolavagem para splits desenvolvido pelo engenheiro Glauber Garcez Campos tem tudo para ganhar o mundo, caso este inventor manauara consiga uma indústria do setor disposta a acreditar no projeto e a colocá-lo no mercado.
Batizada como Split Wash Air, a tecnologia atende, primeiramente, o consumidor empresarial e doméstico que pode, ele mesmo e com um simples toque de botão, realizar automaticamente o serviço de limpeza em até 25 minutos, sem que o aparelho de ar condicionado precise ser retirado da parede.
Esta característica ajuda a poupar energia elétrica, ao evitar que o equipamento perca eficiência por causa do acúmulo de sujeira; dinheiro com conservação, embora não substitua o refrigerista, por exemplo, para realizar a higienização e a manutenção preventiva do sistema; e tempo, evitando a ausência do aparelho, geralmente levado por horas ou dias para a oficina do técnico.
Em segundo lugar, o sistema atende perfeitamente ao Plano de Manutenção, Operação e Controle (PMOC), regulamentado pelo Ministério da Saúde, aspecto que ajudará o técnico a complementar seu trabalho – medições de pressões e temperaturas, superaquecimento, sub-resfriamento, medições de grandezas elétricas, substituições de compressores, motores, placas etc.
“O Split Wash Air ajuda a reduzir a incidência de doenças respiratórias, pois o sistema ficará limpo o tempo todo; aumenta o tempo de vida útil do equipamento, que não será mais desmontado para a lavagem; e evita desperdício de água e produtos aplicados na limpeza”, afirma o engenheiro.
Segundo ele, a ideia da autolavagem nos condicionadores de ar surgiu por causa dos diversos problemas enfrentados pelos consumidores no dia a dia.
“Em condicionadores de ar em que a espessura da serpentina é grande, a sujeira irá se acumular no centro e nas partes periféricas dessa peça, e isso ocorre devido à ausência do filtro de ar à falta de limpeza”, diz.
“Quando o técnico aparece e resolve lavar o condicionador de ar no própria local, a lavagem será parcial, pois a limpeza efetiva do centro da serpentina só é realmente possível quando esta é transportada até a oficina”, explica.