Além de ter na sustentabilidade uma das prioridades nos sistemas de refrigeração para caminhões que produz, a Thermo King está igualmente engajada em diminuir a fome nas regiões do mundo onde atua.
Batizado como “We Move Food” (Nós Movemos Comida), um programa filantrópico com essa finalidade apoia bancos de alimentos ao doar equipamentos, serviços de manutenção e ensinando boas práticas.
Segundo a gerente de Marketing América Latina da indústria, Patrícia Corrêa, é nesses aspectos que reside boa parte do desperdício de comida no Brasil, enquanto mais de 60 milhões de pessoas ainda sofrem, ano a ano, com a insegurança alimentar.
“Transporte, armazenagem e, às vezes, a própria forma de empilhar acabam destruindo as mercadorias”, explica a profissional. “Por isso, orientamos as equipes dos bancos de alimentos com relação a manuseio, temperaturas, operação das máquinas e planos de manutenção”, acrescenta.
Parceria
Na realização de todo esse trabalho, a Thermo King é parceira, desde 2018, do Mesa Brasil, uma ação social encabeçada pelo Serviço Social do Comércio (SESC).
A partir de então, o material de divulgação da campanha vem sendo distribuído no estande da empresa a cada Fenatran, onde há também um espaço para arrecadar donativos que se convertem em cestas básicas.
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Apenas no ano passado, o Mesa Brasil distribuiu mais de 6 milhões de quilos de alimentos atendendo, em média, 407 mil pessoas por mês com resgate e entrega de alimentos e atividades educativas sobre alimentação, contando com apoios desse tipo.
Círculo Vicioso
Constar nas estatísticas da ONU como um país onde a população joga fora 41 quilos de toda a comida que compra anualmente tem sido obra de um verdadeiro círculo vicioso do desperdício.
Ao todo, são nada menos de 27 milhões de toneladas que vão para o lixo sem necessidade já a partir da produção, onde 10% desse volume impressionante são consumidos por pragas, doenças e fatores climáticos.
Na hora de armazenar e distribuir, pelo menos metade também é perdida, em virtude de problemas técnicos e de manuseio.
Essa destruição continua nos pontos de venda, já que 12% dos produtos, mesmo em bom estado de consumo, acabam desprezados por questões estéticas, que certamente seriam relevadas por quem passa fome.
Fechando o ciclo vêm nossos próprios lares, com falta de planejamento nas compras, geladeiras e freezers mal utilizados e aproveitamento de sobras sequer cogitado pela maioria das pessoas.