O hemisfério sul atinge amanhã (21), às 7h02 (horário de Brasília), sua inclinação máxima em relação ao sol, marcando o início da estação tradicionalmente mais promissora para o segmento de vendas, instalação e manutenção de sistemas de ar condicionado.
“Alguns modelos de aparelhos já estão em falta no mercado”, diz o empresário Diego Camargos, diretor executivo da instaladora paulistana NexoAr.
Segundo ele, a principal sazonalidade do setor deve ajudar a indústria de climatização a superar parte da crise provada pela pandemia de covid-19.
Apesar do baque inicial causado no mercado pela principal emergência sanitária da história contemporânea, “a demanda por serviços de instalação de sistemas residenciais não parou de crescer”, informa Camargos.
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A preocupação maior com a qualidade do ar interno (QAI) nos edifícios de uso coletivo, como hospitais, escolas, shoppings e prédios comerciais, também tem impulsionado a procura por serviços de higienização.
O diretor de relações institucionais da Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (Abrava), Arnaldo Parra, avalia que “estamos passando por uma grande mudança cultural relacionada aos cuidados com o ar que respiramos”.
“As pessoas tomaram mais consciência dos fatores de riscos que um ambiente com ar em más condições podem conter”, afirma.