A Santa Sé, representação do governo central da Igreja Católica Romana na Cidade do Vaticano, ratificou, na última terça-feira (30), a Emenda de Kigali ao Protocolo de Montreal.
A adesão do Estado eclesiástico segue a ratificação anterior por Serra Leoa e eleva o número total de signatários do acordo para 97. Os países que ratificam a Emenda de Kigali se comprometem a reduzir a produção e o consumo de hidrofluorcarbonos (HFCs) em mais de 80% nos próximos 30 anos.
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Em mensagem enviada aos participantes da 31ª Reunião das Partes do Protocolo de Montreal sobre Substâncias que Destroem a Camada de Ozônio (MOP 31), promovida em novembro do ano passado, o papa Francisco já havia sinalizado que a Igreja Católica iria, simbolicamente, aderir ao tratado, como forma de apoiar moralmente “os Estados comprometidos com o cuidado de nosso lar comum”.
Na ocasião, o porta-voz do pontífice, cardeal Pietro Parolin, declarou que o Protocolo de Montreal e suas emendas são “um modelo de cooperação internacional não apenas na área de proteção ambiental, mas também na promoção do desenvolvimento humano integral”, lembrando que a humanidade vive “um momento histórico marcado por desafios que são prementes e estimulantes para a criação de uma cultura efetivamente direcionada ao bem comum”.
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