O diretor executivo da Aliança para a Política Atmosférica Responsável, Kevin Fay, reiterou aos delegados do Protocolo de Montreal que a indústria de refrigeração e ar condicionado dos EUA continua apoiando fortemente a ratificação do Acordo de Kigali.
Firmada em outubro do ano passado na capital de Ruanda, a emenda ao tratado internacional chancelado em 1987 prevê a redução dos hidrofluorcarbonos (HFCs) nas próximas décadas.
“É imperativo que usemos o processo bem-sucedido iniciado há 30 anos com o intuito de proteger a camada de ozônio para garantir ao consumidor em todo em todo mundo o acesso às tecnologias que contribuem para a saúde, segurança e eficiência energética”, ressaltou.
As observações do líder de um dos grupos que tenta influenciar a administração Donald Trump a ratificar o acordo climático foram feitas em um seminário promovido esta semana em Bangkok, na Tailândia, como parte da reunião do Grupo de Trabalho do Protocolo de Montreal.
O encontro foi realizado para tratar do papel dos padrões globais de segurança na introdução de tecnologias de baixo potencial de aquecimento global (GWP, em inglês) no mercado de fluidos refrigerantes.
Fay lembrou que alguns governos já estão autorizando o uso de diversas alternativas de baixo GWP com diferentes características de segurança.
Além da capacitação dos técnicos para lidar com essas alternativas, o executivo reforçou que os códigos e normas pertinentes devem ser cuidadosamente atualizados para garantir a utilização segura destes compostos.
Criada em 1980, a Aliança para a Política Atmosférica Responsável reúne todas as grandes indústrias de fluidos refrigerantes dos EUA e fabricantes de equipamentos, como Carrier, Danfoss, Emerson Climate Technologies, Hussmann, Ingersoll Rand, Johnson Controls, Lennox, entre outros.