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Pesos-pesados do transporte frigorífico mostraram toda a sua força na Fenatran

Exposição deixou claro que economia de combustível, uso de energia limpa e flexibilidade operacional estão em alta na área, que pede mais regulamentação para deslanchar de vez no país

Por Redação
11 de novembro de 2024
Salão Internacional do Transporte Rodoviário de Cargas: mais uma vez repleto de novidades e visitantes | Foto: Divulgação

O transporte frigorífico não precisa mais provar a ninguém sua importância estratégica num país como o nosso, de dimensões continentais e que tem nas ruas e estradas seus principais caminhos por onde vai e vem de tudo, inclusive uma infinidade de itens vitais perecíveis.

Agora que normas da Anvisa coíbem o absurdo de certas cargas sensíveis ao calor circularem a bordo de baús à temperatura ambiente, uma outra questão crucial começa a tomar corpo: como este setor pode se tornar mais amigável ainda à saúde e à economia nacionais?

Quem esteve no Expo SP na semana passada – em alguns casos levando mais tempo do que o desejado para percorrer o sempre caótico acesso viário daquele excelente Pavilhão – percebeu que nomes fortes do setor estão conectados com tais aspectos, pensados não de hoje nos países mais desenvolvidos.

Ali realizou-se a 24ª Fenatran, também conhecida como Salão Internacional do Transporte Rodoviário de Cargas, maior encontro latino-americano do gênero, organizado a cada dois anos na capital paulista.

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Ante ao gigantismo dos estandes e dos veículos em seu interior, ao conversar com especialistas em transporte de resfriados e congelados presentes, era inevitável levar-se um certo choque de realidade, ao ver quanto ainda precisamos evoluir, e não por falta de máquinas incríveis.

Regulamentação insuficiente

Apesar dos inegáveis avanços tecnológicos e da própria conscientização de comerciantes e consumidores sobre a correta manutenção da cadeia do frio, apenas 4% do transporte em uso no Brasil têm esse perfil, ou seja, cinco vezes menos em proporção à Europa.

O dado revelado por Cláudio Biscola, diretor de Vendas América do Sul da Thermo King, decorre da enorme diferença existente entre a regulamentação da área por aqui e naquele continente, acontecendo algo semelhante quando se compara nossa realidade à asiática neste campo.

Biscola, da Thermo King: “Mercado tende ainda a crescer muito nas áreas de verduras, frutas e carnes” | Foto: Marcelo Moscardi

“Noventa e cinco por cento dos nossos equipamentos comercializados na América Latina vêm daqueles dois continentes, razão pela qual eles são fornecidos, também no Brasil, com certificação GDP – Global Distribution Practice”, exemplifica Biscola.

Já aqui, até pouco tempo atrás, sequer medicamentos tinham regras claras, algo sanado pelas RDC 430/2020 e 653/2022. “A partir de então, todo medicamento, e até mesmo cosméticos, passaram a ser transportados com controle de temperatura”, conta o diretor.

Os chamados remédios de prateleira, por sua vez, começaram a transitar com temperaturas entre 6ºC e 15ºC, havendo ainda parâmetros bem mais rigorosos para itens como vacinas e plasma.

Sem dúvida, temos muito a crescer nas áreas de verduras, frutas e carnes, havendo nesta última uma controvérsia a resolver. “A ABNT fala em – 18ºC, mas a tolerância varia muito, havendo no mercado quem trabalhe com uma margem de até 7ºC para economizar combustível”, constata Biscola.

Outra razão para o otimismo dele é a recente regulamentação do frio nos armazéns, pois isso requer normatização semelhante para o transporte, que hoje conta com recursos como a telemetria, permitindo acompanhar pelo smartphone todo o histórico de temperatura de uma carga.

Sustentabilidade

Outro traço marcante do transporte frigorífico nos dias de hoje é a necessidade de torná-lo cada vez melhor sob os pontos de vista ambiental e econômico.

Empresas globais como a própria Thermo King têm essa agenda entre suas prioridades, como foi claramente percebido na Fenatran, por meio de sistemas capazes de gastar até 30% menos óleo diesel e reduzir a emissão de gases de efeito estufa na mesma proporção.

“Nossa estratégia é bastante holística nesta questão, ao buscar diversas formas de contribuir com a preservação ambiental em nossas sete plantas espalhadas pelo mundo”, afirma o diretor geral América Latina, Ivan Colazzo.

Presença do R-452A nos novos sistemas: substituição de fluido refrigerante em sintonia com a preocupação ambiental | Foto: Letícia Benetti

Essa forma abrangente de tratar a questão começa pelo fluido refrigerante R-452A aplicado no compressor dos sistemas, até a diminuição do dióxido de carbono (CO2) emitido agora pelos equipamentos movidos total ou parcialmente com energia elétrica.

A exemplo de Biscola, ele vê a existência de fatores externos ao setor que também devem impulsioná-lo, como é o caso da desejável regulamentação do transporte frigorífico.

E para ilustrar seu ponto de vista, Colazzo cita o ocorrido no México. “Por estarem próximos aos Estados Unidos, os mexicanos aprimoram seus procedimentos na área, algo que deve se repetir por aqui, em atendimento às crescentes exigências locais”, prevê o diretor.

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Tags: Aquecimento GlobalCadeia do FrioEficiência EnergéticaFluido RefrigeranteMeio AmbienteRefrigeraçãoSustentabilidadeTecnologiaThermo KingTransporte Refrigerado
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