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Fluidos Refrigerantes

Perícia feita pela Backer não detecta dietilenoglicol em água de cerveja

Análises indicam “contaminação eventual” de bebidas; testes foram realizados com a permissão do Ministério da Agricultura

Por Agência Brasil
22 de janeiro de 2020
Cerveja Belorizontina | Foto: Backer/Divulgação
Análises indicam “contaminação eventual” de bebidas; testes foram realizados com a permissão do Ministério da Agricultura | Foto: Divulgação/Backer

Os resultados de uma perícia contratada pela cervejaria Backer apontam que, ao contrário de parecer do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), não foi encontrado dietilenoglicol na água usada na produção de cervejas da marca.

A análise, divulgada ontem (21), foi feita pelo departamento de química da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). As amostras de água analisadas pela instituição são as mesmas usadas pelo Mapa. Os testes foram realizados com a permissão do ministério. 

A perícia contratada pela Backer também aponta que a presença do fluido refrigerante tóxico nas cervejas foi “eventual”. As amostras analisadas mostram um declínio na contaminação dos lotes, em vez de um quadro de contaminação constante, o que sugeriria uma falha no processo de produção da cerveja.

  • Mais 11 lotes de cerveja Backer estão contaminados com dietilenoglicol
  • Anvisa interdita todas as cervejas produzidas pela Backer
  • Governo confirma presença de fluido refrigerante tóxico em cerveja
  • Polícia de MG encontra anticongelante tóxico em cerveja artesanal

Segundo o parecer da universidade, o lote L2 1348 da cerveja Belorizontina, produzido em 11 de novembro, é o que apresenta a maior quantidade da substância, 0,83 gramas (g) por 100 mililitros (ml). Nos lotes subsequentes o índice de contaminação é menor. O lote de 24 de dezembro tem 0,41 g por 100 ml e o lote de 3 de janeiro, 0,21 ml.

“São dados que apontam um pico de contaminação em novembro, mas que não persistiu ao longo das semanas. No caso de um problema no processo, o mais provável é que a concentração inicial fosse mais constante, e não decrescente”, afirmou o professor Bruno Botelho, mestre em ciências dos alimentos e doutor em química contratado pela Backer para realizar uma análise independente da já realizada pela Polícia Civil e pelo Mapa.

Toxicidade

Botelho também trouxe dados sobre o poder de toxicidade do dietilenoglicol. Segundo ele, a literatura médica sobre o assunto traz um consenso de que a intoxicação pela substância ocorre quando a ingestão dela se dá em uma proporção de 1,1 g para cada quilo corpóreo.

Enfim, os dados apresentados pelo professor trazem questionamentos sobre o poder de toxicidade das cervejas contaminadas. “Pela proporção, um adulto de 70 kg teria que consumir por volta de 80 g dessa substância. Se eu falei que uma garrafa de 600 ml tem 4,8 g, a pessoa precisaria beber 16 delas, cujo volume final seria em torno de 9,6 litros de cerveja”, para ficar intoxicada.

A Secretaria de Saúde de Minas Gerais confirmou na segunda-feira (20) que foram notificados 21 casos suspeitos de intoxicação por dietilenoglicol. Segundo a secretaria, quatro casos tiveram a intoxicação confirmada e 17 estão sob investigação. Até agora, quatro pessoas morreram. Três dessas mortes estão entre os 17 casos sob investigação.

Segundo especialistas, a ingestão de dietilenoglicol pode provocar a síndrome nefroneural, que pode provocar insuficiência renal aguda e alterações neurológicas, como paralisia facial, embaçamento ou perda da visão, entre outros sintomas.

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Tags: AnticongelanteBackerCervejaCervejariaChillerContaminaçãoDietilenoglicolFabricaçãoFluido RefrigeranteIndústriaLíquido RefrigerantePeríciaQuímicaRefrigeraçãoUFMGUniversidade Federal de Minas Gerais
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