Hoje, 16 de setembro, é a comemoração do Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozônio, que tem como principal objetivo conscientizar e debater sobre o tema, garantindo assim a preservação de um ativo extremamente importante responsável por assegurar a vida na Terra.
A data foi criada em 1994 pela Assembleia Geral das Nações Unidas e também recorda a assinatura do Protocolo de Montreal em 1987, o primeiro e um dos mais eficazes acordos de preservação do meio ambiente, que teve adesão de 197 países.
- Emissões de clorofórmio ameaçam recuperação da camada de ozônio
- China promete combater gás que destrói a camada de ozônio
- Camada de ozônio continua se recuperando
Durante o encontro, os países se comprometeram em reduzir a produção dos gases prejudiciais à camada de ozônio, os HCFCs, até então muito utilizados em refrigeradores e aparelhos de ar condicionado, além da produção de espumas e nos ramos automotivo e agrícola.
O compromisso do Brasil foi reduzir em em 39,3% o consumo dos HCFCs até 2020 e segundo dados do Ministério do Meio Ambiente divulgados em julho último, o País já conseguiu reduzir esse consumo em 37,75%.
A preocupação com o tema começou a ganhar força principalmente a partir de 1974, quando se descobriu que esses gases eram nocivos e prejudicavam essa camada de proteção tão essencial para a vida no planeta. O tema repercutiu ainda mais quando em 1985 descobriu-se um buraco na camada de ozônio localizado sobre a Antártida.