Quem desconfiou nunca ter visto tanta gente na tradicional confraternização do setor, em sua 63ª edição, estava certo, pois na última sexta-feira compareceram mais de 400 convidados no paulistano Buffet Villa Vérico, um recorde.
Mas a certeza de que haveria outros acontecimentos inéditos por lá logo surgiu quando, pela primeira vez, um CONBRAVA foi lançado oficialmente durante a Noite do Pinguim, cujo lema, segundo seu presidente, Charles Domingues, será “AVAC-R e o Desafio das Mudanças Climáticas”.
O vídeo da Febrava 2025 igualmente surpreendeu a todos, a exemplo do anúncio feito no palco pelo atual presidente da ABRAVA, Pedro Evangelinos, indicando o nome de Leonardo Cozac para sucedê-lo, a partir de janeiro.
Tudo isso aconteceu em meio às homenagens, estas sim esperadas por quem esteve em algumas das 62 edições anteriores da tradicional comemoração já realizadas pelo setor em São Paulo.
Desta vez, o primeiro a subir ao palco foi o médico e ativista ambiental Gilberto Natalin, cuja atenção dada aos assuntos do HVAC-R foi patente em seus cinco mandatos como vereador paulistano, segundo frisou o presidente executivo da ABRAVA.
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Otimismo
Na sequência, faria o mesmo o fundador da fabricante de dutos Refrin, Joaquim do Vale, engenheiro mecânico que, durante mais de 30 anos, lecionou na FEI – Faculdade de Engenharia Industrial, diante de vários ex-alunos, dentre eles o próprio Arnaldo Basile.
Com base em tão vasta experiência, do Vale destacou o fato de o Brasil, com todos os percalços já enfrentados, estar hoje entre as 10 maiores potências mundiais. “Vamos ter fé e acreditar que dias melhores sempre virão”, aconselhou.
Dentre os presentes com postura semelhante na festa estava o gerente de Soluções Térmicas Especializadas da Chemours nas Américas, Renato Cesquini, que, em sua mesa, ouvia atentamente ao breve pronunciamento, ao lado de colaboradores e parceiros como Amaral Gurgel e o professor Sérgio Eugênio.
“Vivemos um período de crescimento e muitas conquistas, tanto para a Chemours quanto o Brasil”, afirmou. “O Plano de Implementação da Emenda de Kigali (KIP) promete um avanço tecnológico imenso, ele está sendo muito bem desenhado pelo nosso setor, assim como pelo MMA, PNUD e demais agências implementadoras”.
Diante disso, Cesquini considera este programa fadado a obter sucesso igual ou até maior que o Protocolo de Montreal, alavancando a chegada de novos produtos, como os fluidos refrigerantes HFOs, em substituição ao R-22, por exemplo. “Tudo isso fará de 2025, e dos próximos anos, igualmente positivos”, concluiu.