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Negócios

Multa camuflada impede que empresas economizem energia elétrica

Identificada nas contas como “Energia Reativa Excedente”, a penalidade é dada aos consumidores que possuem baixo fator de potência

Por Redação
20 de outubro de 2017

Prática recorrente entre políticos brasileiros, a inclusão silenciosa de penduricalhos em medidas provisórias e projetos, conhecidos com o pitoresco nome de “jabutis”, há muito tempo já faz parte do dia a dia de consumidores residenciais e empresariais.

O mais recente “jabuti” vem sendo aplicado por concessionárias de energia elétrica, por meio de uma multa travestida com o pomposo nome de “Energia Reativa Excedente”, penalidade dada pelas concessionárias às empresas que possuem um baixo fator de potência, reflexo do mau aproveitamento da energia elétrica.

O problema é que muita gente paga a energia elétrica sem analisar a discriminação da fatura emitida pela concessionária, portanto sem identificar o motivo da cobrança. A falta de esclarecimento confunde e distancia os empresários de soluções que possibilitam a redução no valor da conta entre 5% e 30%.

“Em um cálculo simples, se a conta de energia for de R$ 30 mil, a multa pode representar R$ 9 mil, ou R$ 108 mil ao final de um ano. Dos casos a que temos acesso, 80% desconhecem a multa e não sabem como devem proceder para eliminá-la”, conta o especialista em eficiência energética Paulo César dos Santos.

O fator de potência (normalmente expresso em porcentagem) é a relação entre as três potências existentes: reativa, aparente e a ativa.

O que acontece é que, enquanto a potência ativa é consumida para a realização de um trabalho, a potência reativa, que não produz trabalho, mas é essencial para o funcionamento de máquinas elétricas como motores de indução, circula entre um equipamento e a fonte de alimentação, ocupando um espaço no sistema elétrico que poderia ser utilizado para fornecer mais energia ativa.

Um alto fator de potência indica eficiência do uso da energia (energia ativa e reativa estão em conformidade) e um fator de potência abaixo de 92% indica baixa eficiência energética (há desperdício de energia).

Segundo Fábio Amaral, diretor da Engerey Painéis Elétricos, todos os empreendimentos ligados em média ou alta tensão, ou seja, de lojas a grandes indústrias que não estejam utilizando de modo eficiente a energia podem corrigir o fator de potência de sua instalação elétrica.

Para isso basta realizar um estudo que inclui medições em campo da real necessidade capacitiva da empresa. A partir disso é necessário dimensionar corretamente cada equipamento utilizado pela empresa ou instalar um banco de capacitores no sistema elétrico do empreendimento.

“Os bancos de capacitores são painéis elétricos que controlam as oscilações de potência dos equipamentos. Eles são instalados por grupos de cargas, ou seja, em um setor com diversas máquinas para correção de fator de potência coletivo ou de modo localizado junto ao equipamento a ser corrigido”, afirma Amaral.

“O correto dimensionamento através de um banco de capacitores elimina a energia reativa excedente e melhora a qualidade de energia da instalação elétrica”, complementa o especialista Paulo César dos Santos.

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Tags: EconomiaEnergia Elétrica
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