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Entrevista

Mulheres alçam novos voos no HVAC-R

Cada vez mais elas assumem papéis de liderança em distribuidores, atacadistas e fabricantes da área de refrigeração e ar condicionado

Por Repórter do Frio
20 de setembro de 2017
Lesley Aulick, diretora global de fluorquímicos da Chemours
Lesley Aulick, diretora global de fluorquímicos da Chemours, visitou a subsidiária brasileira durante a Febrava | Foto: Nando Costa/Pauta Fotográfica

Os homens ainda constituem a maior parte da força de trabalho na indústria de refrigeração, ar condicionado, ventilação e aquecimento (HVAC-R).

Segundo dados do governo norte-americano, as mulheres não chegam a representar nem 2% da mão de obra do setor por lá. Globalmente, esta estatística não deve variar muito.

Apesar do baixo número, cada vez mais elas estão se tornando técnicas e empreiteiras, além de estarem assumindo papéis de liderança em distribuidores, atacadistas e fabricantes.

Muitos atribuem a escassa presença feminina nesta indústria a um velho estereótipo de gênero, o qual reforça que os papéis de técnicos e engenheiros são funções tipicamente masculinas.

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Todavia, mulheres como a engenheira química Lesley Aulick e companhias como a Chemours, em que ela é diretora global da área de fluorquímicos, têm contribuído para mudar esta cultura organizacional desatualizada.

“Se você olhar para nossa equipe, temos uma forte representação de diversidade, tanto na questão de gênero quanto na de nacionalidade”, salienta a executiva.

Durante a última Febrava, Lesley compartilhou com o Blog do Frio suas opiniões sobre o empoderamento feminino no setor. A seguir, trechos da conversa:

* * *

Qual é primeira coisa que vem à sua mente quando alguém parece impressionado com a presença cada vez maior de mulheres no HVAC-R?
Eu diria “por que não?”. Assim como outras mulheres que atuam em indústrias tradicionalmente ocupadas por homens, eu já estou no mercado há 19 anos. Seja na indústria de eletrônicos, por exemplo, ou na de automóveis, agora vemos mais mulheres em diversos cargos, talvez muito mais do que dez anos atrás. Então, no caso de HVAC-R, por que não?

Como uma mulher que ocupa um cargo de liderança global, quais são seus principais desafios e expectativas?
Não são diferentes de qualquer outra pessoa que esteja neste tipo de posição. É preciso entender os mercados globais, entender os clientes, ou seja, suas necessidades e como podemos melhor atendê-las. Acredito que esta não é uma questão específica de gênero. Creio que alguém que lida com negócios globais precisa ter as habilidades e capacidades exigidas, independentemente se você é homem ou mulher.

O Brasil, infelizmente, ainda está em crise. Diante deste cenário, você acredita que este é um bom momento para incentivar a entrada de mais mulheres no setor?
Sim, sem dúvida. Aqui, tive a oportunidade maravilhosa de conhecer duas jovens que são da segunda ou terceira geração de suas famílias a ocupar cargos no HVAC-R. Uma entrou na área de compras, e a outra em marketing. Foi muito gratificante, elas são mulheres muito inteligentes. Elas conhecem a indústria e foi muito animador ver isso acontecer. Se você olhar para nossa equipe na Chemours, temos uma forte representação de diversidade, tanto na questão de gênero quanto na de nacionalidade, e eu acho isso muito importante.

Na sua opinião, que habilidades femininas podem ajudar a impulsionar o HVAC-R?
Acredito que são as habilidades de se comunicar com eficiência e de ouvir os outros com atenção, uma vez que grande parte da indústria depende do entendimento das necessidades das pessoas. Penso que, independentemente se você é homem ou mulher, há um estereótipo de que a habilidade de ouvir está associada às mulheres. Acho que isso é muito valioso no HVAC-R, assim como em outros mercados. Enfim, essa é uma habilidade que nós trazemos para este nosso setor em particular.

Quais são os aspectos mais gratificantes de se ocupar um cargo de liderança numa grande indústria química mundial?
Pessoalmente, o aspecto que traz maior satisfação é ver a mudança no setor. A mudança é muito difícil. Por exemplo, agora estamos no meio de uma transição dos fluidos Freon para os da geração Opteon, e isso traz mudanças para os mercados, traz mudanças para os clientes, e traz mudanças para nós mesmos. Também acredito que esta é uma oportunidade para você crescer e aprender como pessoa, e poder ver isso no mercado, no cliente e em nossas equipes é muito enriquecedor. É gratificante para uma líder empresarial ver como nos adaptamos e mudamos.

Para finalizar, você teria alguma mensagem especial para as mulheres brasileiras?
Acredito que elas devam seguir suas paixões. Eu tive a oportunidade de experimentar uma variedade de funções diferentes, sejam relacionadas a negócios ou mais na parte técnica, e isso é muito dinâmico e empoderador ao mesmo tempo, porque somos uma indústria que traz valores de comunidade, trazemos refrigeração e conforto, viabilizamos o frio na área de alimentos. Então, há muita recompensa nisso tudo e eu acho que muitas pessoas, especialmente as gerações mais jovens, estão procurando um jeito de fazer a diferença no mundo, e o setor HVAC-R é um grande exemplo de como isso pode se concretizar.

Diretoria da Chemours na Febrava 2017
Iris Lichtner, Maurício Xavier, Renato Cesquini, Eric Youngdale, Lesley Aulick e Arthur Ngai após a coletiva de imprensa da Chemours na Febrava 2017 | Foto: Nando Costa/Pauta Fotográfica

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Tags: ChemoursEmpoderamento FemininoEntrevistaHVAC-RLesley Aulick
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