
Shoppings, hospitais, indústrias e data centers são obras cuja complexidade leva instaladoras de ar-condicionado a treinar internamente a maioria dos seus técnicos atuantes em campo.
Claro testemunho disso é dado pela Star Center, uma das líderes do setor no país, com 37 anos de mercado e obras emblemáticas também no exterior.
Várias delas, aliás, ganhadoras do ‘Destaques do Ano SMACNA’, prêmio anualmente concedido pelo capítulo brasileiro da entidade norte-americana que congrega o setor em âmbito internacional.
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“É necessário conhecimento técnico elevado em equipamentos de alta tecnologia e complexidade para a execução dos serviços, testes, comissionamento e startup dos sistemas”, justifica seu fundador e CEO Edson Alves.
Tendo em vista que os cursos regulares do setor dificilmente suprem os muitos requisitos de uma atuação plena na área, o jeito sempre foi complementar na prática os conhecimentos das equipes, sobretudo as externas.
“Hoje realizamos diversos treinamentos internos de acordo com a necessidade de nossas obras, contando com parceiros locais para realizar os treinamentos práticos, além do desenvolvimento do laboratório de treinamento prático em nossa sede”, explica Alves.
Mobilidade
Embora possua um corpo fixo de profissionais, a Star Center frequentemente se depara com projetos em outras localidades, o que exige a adoção de uma solução híbrida.
Em circunstâncias assim, a instaladora combina o deslocamento de alguns colaboradores à contratação de pessoal local, atividade na qual conta com o apoio de parceiros estratégicos.
Quem raciocina e age de forma semelhante neste campo é o também empresário Wadi Tadeu Neaime, sócio da Elo Ar Condicionado.

“Este perfil profissional não está normalmente disponível no mercado e, assim, é formado dia a dia em nossa empresa”, diz ele, afirmando também recrutar o que chama de corpo auxiliar no próprio local daquelas obras mais distantes.
“Para isso, fazemos anúncios regionais ou solicitamos indicação dos colegas de mercado local”, explica Tadeu.
No seu entender, embora não baste para atender às inúmeras exigências de uma instalação complexa, a formação tradicional é de suma importância, “pois prepara os profissionais para serem treinados e habilitados pelas empresas instaladoras”, conclui.
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