No que depender da pioneira local na produção de máquinas do tipo plug-in para refrigeração comercial, o Brasil terá facilitada sua tarefa de cumprir a Emenda de Kigali, na parte que cabe ao AVAC-R mundial na luta em curso contra o aquecimento global.
Essa atuação está se desenvolvendo em parceria com a Chemours, que fornece à Kitfrigor fluido refrigerante à base de hidrofluorolefina (HFO) e apoia – desde o início deste trabalho conjunto – os testes e as especificações de um rol de clientes contendo nomes emblemáticos do varejo nacional.
“O Opteon XL20 não degrada a camada de ozônio e possui baixíssimo potencial de aumentar a temperatura atmosférica (GWP = 146), sendo o substituto ideal do R-22 e do R-404A para projetos de equipamentos novos”, afirma o diretor da indústria paulista, Álvaro Freitas.
Especializada na produção de monoblocos frigoríficos do tipo plug-in para indústrias, frigoríficos e setores do agronegócio, sua empresa não se arrepende da aposta que fez num fluido refrigerante atóxico e levemente inflamável (A2L).
Segundo Freitas, foram poucas as modificações de design necessárias aos equipamentos até então produzidos por sua empresa, fundada em 1993 na capital paulista. Idem, em relação aos cuidados de manutenção, ante aos exigidos pelos fluidos atualmente em fase de substituição, e até mesmo soluções mais recentes, à base de CO₂, reconhecidamente mais complexas sob o ponto de vista operacional.
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Com a parceria entre Chemours e Kitfrigor, vantagens como estas, inerentes à HFO Opteon XL20, se agregam a pontos altos dos monoblocos plug-in enumerados por Freitas, capazes de, em conjunto, proporcionar economia em torno de 45%, frente a uma instalação convencional (dividida).
É o caso, por exemplo, das tubulações curtas, que permitem a utilização de compressores menores para atingir a mesma quantidade de quilocaloria/hora, e do degelo a quente, que chega a ser dez vezes mais rápido em comparação ao sistema que utiliza energia elétrica na mesma função.
“Ser ecologicamente correta é uma medalha que toda empresa preza muito colocar no peito. No caso do R-454C, soma-se a este mérito o da economia que seus usuários já estão sentindo e tendem a perceber cada vez mais nos seus orçamentos”, conclui o empresário.