A perícia inicial realizada após o incêndio que matou dez pessoas e deixou outras três pessoas feridas no centro de treinamento das divisões de base do Flamengo, em Vargem Grande, na zona oeste do Rio, constatou que o fogo começou após um curto-circuito num ar-condicionado.
De acordo com um engenheiro civil ouvido ontem (10) pela reportagem do jornal O Globo, todos condicionadores de ar do alojamento estavam ligados em série e, aparentemente, sem um disjuntor para cada unidade, o que é necessário para desligar a energia em caso de sobrecarga.
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A espuma de poliuretano empregada para isolar térmica e acusticamente o contêiner utilizado como alojamento dos atletas pode ter contribuído para a propagação das chamas, na opinião do especialista.
Enfim, uma soma de fatores resultou no desastre, avaliou o engenheiro.
Apesar das labaredas de fogo registradas pelas câmeras de segurança do clube fluminense, a empresa fornecedora do contêiner afirmou, em nota, que o isolamento possuía material retardante de chama.
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