Realmente, o clima não foi dos melhores na COP29, que durante 13 dias reuniu em Baku, Azerbaijão, autoridades de 200 países, incluindo o nosso, para falar mais de recursos financeiros do que propriamente naturais, pois tão certo quanto o aquecimento global é que boa vontade não basta para mitigá-lo.
Ao término dos trabalhos, os países ricos se comprometeram a destinar US$ 300 bilhões anuais para ações preventivas e corretivas nos países em desenvolvimento, cifra que não eliminou a insatisfação predominante na véspera, com o anúncio de um valor US$ 50 bi menor.
Esse impasse acabou gerando a necessidade de um dia a mais para a Conferência, pois a expectativa original das nações mais pobres era de pelo menos US$ 1,3 trilhão por ano, ou seja, mais de quatro vezes acima do proposto.
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De acordo com os ambientalistas que lá estiveram, a cifra empenhada no encontro mal cobre a inflação desde o anúncio da meta anterior, em 2015, uma conta que na visão de todos não fecha e que, certamente, ocupará boa parte das discussões na COP30, em novembro de 2025, na cidade de Belém do Pará.
Também estão previstos para as discussões em solo brasileiro temas como a nova Meta Global de Adaptação;redução de emissões de gases de efeito estufa; adaptação à mudança do clima; preservação de florestas como a Amazônica e justiça climática.