O primeiro grande negócio do HVAC anunciado em 2025 envolve, de um lado, a Fujitsu General, área de ar-condicionado da tradicional marca japonesa, e o Grupo Paloma, ao qual pertence a Rheem.
Com o valor de 256 bilhões de ienes (US$ 1,63 bi), a proposta levou a Fujitsu a abrir mão dos 40% que possui da General, havendo acionistas minoritários como Bank of Japan, JP Morgan e Goldman Sachs.
No começo do ano passado a Fujitsu havia anunciado, pela primeira vez, estar buscando uma venda rápida de sua parte na Fujitsu General e agora a transação evolui com outro nome global, também sediado no Japão.
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O Grupo Paloma é um dos maiores fabricantes de aquecedores de passagem a gás do mundo, desde 1911. Já a Rheem é uma empresa nipo-americana especializada em produtos de aquecimento de água e refrigeração.
No Brasil desde 2008, o atual portfólio da Rheem inclui aquecedores, trocadores de calor e condicionadores de ar portáteis, enquanto a Fujitsu abriu um escritório no país nos anos 1980, tendo nos splits inverter seu carro-chefe no país.
Em 2016, Fujitsu e Rheem anunciaram a formação de uma parceria estratégica para expandir o portfólio de produtos de climatização e refrigeração das companhias, ambas agora inseridas no Grupo Paloma.
Os trâmites para a formalização do negócio vão incluir uma consulta pública, prevista para o próximo mês de julho, coordenada por agências regulatórias internacionais, como é de praxe nesse tipo de operação.