A 22ª Febrava, encerrada nesta sexta-feira (15/9) no São Paulo Expo, foi palco para uma confluência notável entre o ensino tecnológico e as demandas da indústria, graças à presença marcante de três unidades da Faculdade de Tecnologia de São Paulo (Fatec-SP).
A instituição, que também tem se dedicado à educação, pesquisa e inovação em refrigeração e ar condicionado, mostrou seu compromisso em proporcionar formação superior alinhada às necessidades contemporâneas do segmento.
Conhecida por sua excelência na área, a Fatec-SP levou para seu estande um mix de apresentações teóricas, práticas e demonstrações de projetos desenvolvidos por seus alunos e professores.
“Nossa presença na principal feira de AVAC-R na América Latina reforça a importância da conexão entre o mundo acadêmico e o setor industrial”, avaliou o professor Cleber Vieira, da unidade Bom Retiro, no centro da capital paulista.
Durante a mostra, especialistas abordaram diversos temas de interesse do mercado, como os impactos dos fluidos refrigerantes na crise climática e emergências com amônia em frigoríficos.
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“A oportunidade de interagir diretamente com os profissionais de campo ofereceu insights valiosos sobre o futuro do setor e as possibilidades de formação e especialização”, disse.
No espaço do Centro Paula Souza, segundo Vieira, estiveram presentes alunos, professores, coordenadores e diretores das unidades de Franco da Rocha, Itaquera e São Paulo (Bom Retiro) para a divulgação dos cursos atuais e também do novo curso de refrigeração, ventilação e ar condicionado (Revac) que será ofertado pela Fatec São Paulo em 2024.
O novo laboratório, de acordo com o docente, será equipado por empresas que expuseram na Febrava, “demonstrando claramente seu interesse em investir em nossos alunos que se destacam no mercado de trabalho”.
Como exemplo, Vieira citou uma das alunas de descendência chinesa, Ishin Fang, “que fez questão de ser a tradutora nas visitas aos estandes de empresas da China e também de multinacionais já estabelecidas no mercado nacional que foram adquiridas por empresários chineses” nos últimos anos.