O estado nigeriano de Ogun proibiu a venda de fluidos refrigerantes, além de serviços de manutenção e conserto de sistemas de refrigeração e ar condicionado, após uma série de explosões fatais de equipamentos.
Os acidentes mataram sete pessoas e feriram pelo menos outras oito. O governo estadual impôs as restrições aos gases industriais na sexta-feira (21), confirmando que houve cinco explosões em menos de quinze dias.
Os relatórios iniciais sugerem que as explosões podem ter causas variadas, incluindo cilindros com defeito, gás contaminado e erro humano.
O comissário estadual para assuntos intergovernamentais, Femi Ogunbanwo, declarou que “qualquer pessoa considerada culpada de vender gases adulterados ou violar protocolos de segurança terá de enfrentar todo o peso da lei”.
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No domingo (23), o assessor especial de meio ambiente, Ola Oresanya, estendeu as restrições aos serviços de manutenção e reparo de equipamentos de refrigeração e ar condicionado.
“Os técnicos especializados e revendedores dos tipos de gases afetados são orientados a aderir estritamente a essa proibição em seu próprio interesse e no interesse público”, disse.
Segundo ele, o governo estadual está tentando “garantir que nenhuma outra vida seja perdida em circunstâncias semelhantes, ou qualquer outra circunstância evitável”.
Acidentes relatados
Na semana passada, uma explosão na Biblioteca Presidencial matou dois refrigeristas que, supostamente, estavam fazendo carga de gás em condicionadores de ar.
Um dia depois, duas pessoas foram levadas ao hospital por causa da explosão de uma botija de gás no pátio de uma construtora.
Na semana anterior, uma criança e outras duas pessoas morreram queimadas após uma explosão ocorrida enquanto um técnico tentava recarregar uma geladeira.
Embora não tenha havido nenhum comentário oficial sobre a causa da explosão, alguns relatórios afirmam que houve erro técnico por parte do profissional.
Em um incidente separado, uma pessoa perdeu um membro após o “gás de geladeira” explodir.
Na mesma semana, duas pessoas morreram quando um cilindro de oxiacetileno explodiu enquanto técnicos trabalhavam num hotel.
Na ocasião, outras três pessoas ficaram feridas. Relatórios iniciais culparam os cilindros, afirmando que os recipientes eram de baixa qualidade.