O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro fechará 2017 registrando alta de 0,7%. O cenário, desfavorável para o setor produtivo, melhorará um pouco em 2018, quando a economia deverá crescer 2,8%, segundo previsões do Fundo Monetário Internacional (FMI).
“Só não tivemos racionamento de energia elétrica este ano por conta da baixa atividade econômica”, disse o diretor de operações da Siclo Consultoria, Plinio Ely Milano, em recente palestra ministrada na sede da Abrava.
Entretanto, o baixo nível dos reservatórios poderá complicar a situação do setor elétrico brasileiro a partir do ano que vem, uma vez que o País ainda é dependente das hidrelétricas, responsáveis por cerca de 70% da produção nacional.
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“O volume de chuvas no próximo período úmido – de dezembro a abril – será fundamental para sustentar a retomada da produção e do consumo a partir de 2018”, ressaltou.
Sobre o risco de racionamento no ano que vem, Milano avaliou que a sociedade necessita “gastar de maneira melhor e mais racional”, e que “a eficiência energética precisa estar em nosso DNA”.
De acordo com ele, a gestão de energia deve ser sustentada por três pilares: eficiência energética, eficiência operacional e eficiência financeira.
“Para monitorar a operação e as oportunidades, encaminhando as devidas ações nos momentos adequados, é necessário possuir e qualificar a equipe técnica, ou contratar especialistas externos”, afirmou.
“Como não existe forma de produzir energia sem agredir a natureza, todo o esforço realizado certamente estará contribuindo para a preservação do meio ambiente, fundamental para a sobrevivência desta e das próximas gerações”, concluiu
Organizada pela Recomservice, empresa paulistana especializada em manutenção de sistemas de ar condicionado e automação, a palestra também reuniu outros profissionais do setor para tratar sobre o tema.