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Economia

Emplacamento de eletrificados leves cresce 40% em 2022

Setor deve fechar o ano com quase 50 mil carros vendidos, aponta ABVE; cenário mexe diretamente com mercado de fluidos refrigerantes

Por Redação
31 de dezembro de 2022
Veículo elétrico plug-in sendo abastecido | Foto: Shutterstock
Vendas de eletrificados cresce consistentemente há mais de três anos no Brasil, diz presidente da ABVE | Foto: Shutterstock

O Brasil deve bater novo recorde de vendas de carros eletrificados, fechando 2022 com cerca de 50 mil emplacamentos – 40% acima do número de unidades vendidas em 2021, conforme dados da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE).

De acordo com a entidade, as vendas de veículos leves desse tipo no Brasil tiveram, em novembro, o segundo melhor mês do ano, com 4.995 unidades emplacadas, só superadas por setembro, quando foram emplacadas 6.391 unidades.

O total de vendas de janeiro a novembro chegou a 43.658 unidades, 25% acima dos 34.990 de todo o ano passado.

Até novembro, as vendas de eletrificados tiveram aumento expressivo de 43,4%, em comparação com o mesmo período de 2021.

Em contraste, as vendas totais de automóveis e comerciais leves no mercado doméstico caíram 1,43% entre janeiro e novembro, segundo a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).

Mobilidade elétrica em expansão

Os veículos eletrificados incluem os elétricos leves híbridos (HEV, na sigla em inglês), elétricos híbridos plug-in (PHEV) e elétricos 100% a bateria (BEV), sendo compostos por automóveis, comerciais leves, SUVs e utilitários.

Isto é, os dados compilados pela ABVE não abrangem veículos elétricos pesados, como ônibus e caminhões, nem veículos elétricos levíssimos, como motos, e-bikes, patinetes e monociclos.

Atualmente, 40 fabricantes de veículos disponibilizam um total de 119 modelos leves eletrificados no Brasil, segundo a entidade.

“As vendas de novembro confirmam a tendência de alta do mercado de eletrificados leves no Brasil, que cresce consistentemente há mais de três anos”, diz o presidente da associação, Adalberto Maluf.

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Apesar do recorde de vendas, “ainda estamos distantes dos principais mercados em eletrificação”, pondera.

O executivo lembra que as vendas globais de elétricos plug-in (BEV+PHEV) saltaram de 8,6% para quase 15% de fatia de mercado no mundo este ano.

“China e Alemanha já ultrapassaram os 30%, e a Europa deverá superar os 21%, na média”.

“Temos muito a caminhar para criar no Brasil um ambiente realmente favorável às energias limpas no transporte. Precisamos, urgentemente, de um plano nacional em prol da mobilidade elétrica”, avalia.

Professor Sérgio Eugênio da Silva ministrando palestra sobre climatização automotiva em Três Lagoas | Foto: Nando Costa/Pauta Fotográfica
R-1234yf vem dominando o mercado de eletrificados leves, médios e pesados, segundo o engenheiro mecânico Sérgio Eugênio da Silva | Foto: Nando Costa/Pauta Fotográfica

Bombas de calor

O aumento contínuo da frota global de eletrificados mexe diretamente com a cadeia de suprimentos da indústria automotiva, incluindo os segmentos de compressores e fluidos refrigerantes, cenário que aumenta a necessidade de atualização dos mecânicos de refrigeração nas oficinas.

A avaliação é do engenheiro Sérgio Eugênio da Silva, presidente do Departamento Nacional de Ar Condicionado Automotivo da Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (Abrava).

“Globalmente, isso vem ocorrendo desde 2012, quando o Nissan Leaf tornou-se o primeiro veículo elétrico produzido em massa a oferecer gerenciamento térmico por meio de bomba de calor, proporcionando à indústria um sistema altamente eficiente de conforto térmico para cabines”, lembra.

A tecnologia rapidamente ganhou aceitação, especialmente entre fabricantes europeus, como Jaguar, BMW e Volkswagen. Hoje em dia, cada vez mais, os carros do gênero vêm projetados de fábrica com bombas de calor dotadas de compressores elétricos para aquecimento e arrefecimento de ambientes.

Enquanto o ajuste de temperatura e o fluxo de ar num sistema de climatização que utiliza compressor com correia é relativamente limitado, no ar-condicionado elétrico é possível fazer a regulagem da temperatura com precisão. Em modelos dual zone, é possível até mesmo selecionar temperaturas diferentes para o banco traseiro.

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“Ao contrário do que os leigos no assunto possam pensar, as bombas de calor não geram calor. Em vez disso, elas transportam energia térmica de um lugar para outro – absorvendo o calor do ambiente externo e transferindo-o para a cabine a fim de aquecê-la, ou removendo o calor da cabine para resfriá-la”, explica o especialista, para quem a transição para veículos elétricos já deixou de ser “uma simples promessa de futuro para se tornar realidade tangível”, uma vez que “os eletrificados evoluíram e agora não são apenas uma opção de aquisição para entusiastas ecologicamente engajados”.

A fim de tornar esses veículos cada vez mais aceitáveis, acessíveis e atraentes para um número crescente de motoristas profissionais e amadores, “novas tendências estão surgindo para apoiar fabricantes e também ajudar o setor a cumprir requisitos regulatórios, entre os quais a Emenda de Kigali ao Protocolo de Montreal, acordo internacional que visa reduzir a produção e consumo de gases de alto impacto climático utilizados em refrigeradores e condicionadores de ar em 80% nos próximos 30 anos”.

Nesse sentido, prossegue o especialista, a hidrofluorolefina (HFO) R-1234yf vem dominando o mercado de eletrificados leves, médios e pesados como o fluido refrigerante preferido para bombas de calor, devido ao fato de não ser nociva à camada de ozônio e possuir baixo potencial de aquecimento global (GWP, na sigla em inglês).

“Essa substância também está sendo amplamente adotada nas montadoras e no mercado de reposição de outros tipos de veículos, principalmente na Europa e na América do Norte. Nos EUA, especificamente, nove em cada dez carros em circulação – ou seja, 80 milhões de veículos – já utilizam o R-1234yf em seus sistemas de ar condicionado”, informa.

“Isso ocorre em função das inúmeras vantagens desse fluorproduto, como baixo ponto de ebulição, o que o torna ideal para desempenho em climas frios; alta temperatura crítica, o que o torna eficaz em temperaturas ambientes elevadas; capacidade de refrigeração semelhante à do hidrofluorcarbono (HFC) R-134a; e alta performance ambiental”, diz.

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