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Ciência

Emissões de clorofórmio ameaçam recuperação da camada de ozônio

Estudo do MIT mostra aumentos substanciais na frequência e magnitude de picos do gás destruidor de ozônio na atmosfera

Por Redação
13 de janeiro de 2019
Buraco na camada de ozônio sobre a Antártida em outubro de 2015
Buraco na camada de ozônio sobre a Antártida em outubro de 2015

Um estudo do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, em inglês) publicado no mês passado na revista Nature Geoscience identifica o clorofórmio, componente usado na fabricação do hidroclorofluorcarbono (HCFC) R-22, como uma ameaça à recuperação da camada de ozônio.

De acordo com o comunicado distribuído à imprensa, os pesquisadores descobriram que, entre 2010 e 2015, as emissões e concentrações de clorofórmio na atmosfera global aumentaram significativamente. Eles rastrearam a fonte dessas emissões como sendo o leste da Ásia.

Os cientistas preveem que, se as emissões de clorofórmio continuarem a aumentar, a recuperação da camada de ozônio – possibilitada pela eliminação dos clorofluorcarbonos (CFCs) e HCFCs determinada pelo Protocolo de Montreal – pode ser adiada por quatro a oito anos.

“[A recuperação da camada do ozônio] não é tão rápida quanto as pessoas esperavam, e mostramos que o clorofórmio vai retardá-la ainda mais”, diz o coautor Ronald Prinn, professor de ciência atmosférica do MIT. “E, certamente, uma conclusão aqui é que isso precisa ser analisado”, ressalta.

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Xuekun Fang, um pós-doutor sênior do grupo de Prinn, é o principal autor do estudo, que inclui pesquisadores dos Estados Unidos, Coreia do Sul, Japão, Inglaterra e Austrália.

O clorofórmio está entre uma classe de compostos chamados “substâncias de vida muito curta” (VSLS), por sua permanência relativamente breve na atmosfera (cerca de cinco meses, no caso do clorofórmio).

Uma vez que é geralmente assumido que o clorofórmio e outros VSLSs não são capazes causar qualquer dano real ao ozônio, o Protocolo de Montreal não estipula a regulação deles.

Prinn, Fang e seus colegas monitoram esses e outros compostos, por meio do Experimento Global Avançado de Gases Atmosféricos (Agage) – uma rede de estações costeiras e de montanhas em todo o mundo que mede continuamente a composição da atmosfera global desde 1978.

Usando um modelo atmosférico, Fang e seus colegas estimaram que, entre 2000 e 2010, as emissões globais de clorofórmio permaneceram em cerca de 270 mil toneladas por ano. No entanto, este número começou a subir após 2010, atingindo um pico de 324 mil toneladas em 2015.

Fang observou que duas estações no leste da Ásia – uma em Hateruma, no Japão, e outra em Gosan, na Coreia do Sul – mostraram aumentos substanciais na frequência e magnitude de picos do gás destruidor de ozônio na atmosfera.

Em novembro de 2018, uma avaliação sobre o esgotamento da camada de ozônio concluiu que as ações tomadas no âmbito do Protocolo de Montreal levaram à diminuição da abundância atmosférica de substâncias destruidoras de ozônio (ODS) e ao início de sua recuperação na estratosfera.

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Tags: Camada de OzônioCFCClorofluorcarbonoClorofórmioEmissõesEstudoFluido RefrigeranteGásHCFCHidroclorofluorcarbonoMITPoluenteProtocolo de MontrealR-22
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