A Electrolux anunciou hoje (5) um plano para substituir todos os gases de alto impacto climático de seus equipamentos até 2023, no máximo, como parte de seus compromissos com a iniciativa global Cool Coalition, da Organização das Nações Unidas (ONU).
À medida que as temperaturas globais aumentam, a transformação da tecnologia de refrigeração dará uma grande contribuição à luta contra as mudanças climáticas, avalia a companhia.
Em todo o mundo, a eliminação progressiva dos gases fluorados de alto impacto climático, conhecidos como hidrofluorcarbonos (HFCs), tem o potencial de evitar até 0,4 °C do aquecimento global até 2100.
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Os HFCs são frequentemente usados em geladeiras, condicionadores de ar e outros aparelhos de refrigeração, além de secadoras e lavadoras com bombas de calor.
“A indústria de eletrodomésticos é um dos setores com um papel vital nos bastidores da luta contra a pandemia de coronavírus, já que geladeiras, máquinas de lavar ou condicionadores de ar são produtos essenciais na vida das pessoas”, diz Jonas Samuelson, CEO da Electrolux.
“Embora estes sejam tempos incertos para os negócios, acreditamos que enfrentar as mudanças climáticas reduzindo os gases de efeito estufa continua sendo um dos desafios mais urgentes para a sociedade. Estamos incentivando outras empresas do nosso setor a se juntarem a nós, pois todos compartilhamos a mesma responsabilidade”, ressalta.
Segundo o comunicado distribuído à imprensa, a Electrolux tem ambições abrangentes para reduzir o impacto climático de seus negócios, cortando as emissões de CO₂ de suas operações em 25% até 2025, até se tornar totalmente neutra carbono em toda a cadeia de valor até 2050.
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