A Electrolux anunciou ontem (2) que decidiu vender sua subsidiária na Rússia para a administração local. A gigante sueca já havia interrompido suas operações no país logo no início da guerra na Ucrânia. Agora, a multinacional vai deixar de vez o mercado russo.
O fabricante de eletrodomésticos informou que, em decorrência da venda, poderá registrar uma perda de aproximadamente US$ 32,5 milhões no terceiro trimestre do ano.
“O resultado operacional final e os efeitos no fluxo de caixa serão determinados pelo balanço patrimonial e pela taxa de câmbio do dia da transação”, ressaltou a empresa.
- Rússia enfrenta debandada de empresas de refrigeração e ar condicionado
- Chemours interrompe negócios com a Rússia
- R-454A supera CO₂ em teste de eficiência em supermercado
Segundo o comunicado à imprensa, “a invasão da Ucrânia pela Rússia e as sanções internacionais subsequentes impossibilitaram a Electrolux de continuar seus negócios no país”.
“A decisão de alienar o negócio russo para a administração local visa permitir uma saída responsável e controlada’, diz o comunicado, salientando que a companhia “não tem produção na Rússia e não fornecerá quaisquer aparelhos à empresa alienada”.
Em 2021, as vendas da Electrolux na Rússia representaram 1,6% das vendas do grupo, de acordo com o comunicado.
PUBLICIDADE
