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Clima

Eficiência dos ares-condicionados precisa aumentar 50% até 2030

Só assim o setor de energia poderá zerar suas emissões de CO₂ em 2050, aponta relatório

Por Redação
25 de setembro de 2022
Refrigerista checando circuito elétrico em unidade externa de sistema de ar condicionado split
Técnico em ar condicionado checando circuito elétrico em condensadora de split | Foto: Shutterstock

A eficiência média das unidades de ar condicionado precisa aumentar pelo menos 50% até 2030, para que o setor global de energia zere suas emissões líquidas de dióxido de carbono (CO₂) em 2050. 

De acordo com o último relatório da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) sobre o tema, a demanda por climatização de ambientes experimentou o maior crescimento anual entre todos os usos finais em edificações no ano passado, consumindo cerca de dois mil terawatts-hora (TWh), ou seja, quase 16% da energia elétrica consumida pelos edifícios.

Para estar alinhado com seu cenário de emissões líquidas zero (NZE) até 2050, a IEA diz que a classificação média de eficiência de novas unidades de ar condicionado precisaria aumentar pelo menos 50% até 2030 em todos os mercados.

O NZE é um caminho para o setor de energia global atingir neutralidade em carbono até 2050, ao mesmo tempo em que permite acesso universal à energia até 2030 e grandes melhorias na qualidade do ar.

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Com o consumo de energia para climatização de ambientes mais do que triplicando desde 1990, a IEA insiste que o progresso na eficiência e descarbonização do setor de energia não é suficiente para conter o crescimento das emissões associadas à crescente demanda por condicionadores de ar.

Embora se saiba que o desempenho dos equipamentos de climatização esteja melhorando continuamente e a produção de eletricidade esteja se tornando menos intensiva em carbono, a IEA diz que as emissões indiretas de CO₂ da área de climatização de ambientes estão aumentando rapidamente – mais do que dobrando para quase uma gigatonelada de CO₂ entre 1990 e 2021.

No cenário projetado para 2050, as emissões indiretas de CO₂ associadas à demanda de climatização de ambientes até 2030 precisam cair para cerca de um terço daquelas registradas em 2021, com uma diminuição na intensidade de emissões por unidade seis vezes mais rápida do que na última década.

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A demanda de energia para climatizar edificíos aumentou em média 4% ao ano desde 2000, duas vezes mais rápido do que para iluminação ou aquecimento de água. O número de sistemas em operação mais que dobrou desde 2000, atingindo mais de 2,2 bilhões de unidades em 2021. 

Globalmente, a demanda de energia para resfriamento de ambientes aumentou mais de 6,5% em 2021. As causas do crescimento variam entre os países, mas o aumento do consumo de eletrodomésticos e o aumento das temperaturas são os principais fatores.

Embora a eficiência média global dos aparelhos de ar condicionado tenha melhorado constantemente nos últimos anos, a IEA insiste que, sem avançar para os melhores produtos disponíveis e melhorar o desempenho dos edifícios, a demanda de eletricidade para manter ares-condicionados funcionando pode aumentar até 40% até 2030.

A penetração dos equipamentos de ar condicionado não é distribuída igualmente pelo globo e muitas vezes as pessoas que mais precisam de refrigeração são as que têm menos acesso à tecnologia, conforme salienta o relatório da IEA.

Apenas cerca de 5% dos domicílios na África subsariana estão equipados com um aparelho de ar condicionado, cerca de 10% na Índia e na Indonésia e cerca de 30% no México e no Brasil. Nos EUA, Coreia e Japão, o índice de penetração desses equipamentos ultrapassa 85% dos lares.

Entretanto, o aumento das temperaturas, juntamente com expansão demográfica, urbanização e padrões de vida melhorados, está impulsionando o consumo de ares-condicionados em todo o mundo – até 2030, quase 45% da população global terá acesso a eles.

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Tags: Ar CondicionadoCarbonoClimatizaçãoCO2ConsumoDescarbonizaçãoEconomiaEficiênciaEnergiaIndústriaMeio AmbienteMudanças ClimáticasNeutralidadeNZE
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