Blog do Frio
  • NOTÍCIAS
  • SOBRE NÓS
  • FALE CONOSCO
No Result
View All Result
Blog do Frio
  • NOTÍCIAS
  • SOBRE NÓS
  • FALE CONOSCO
No Result
View All Result
Blog do Frio
No Result
View All Result
Climatização

Ar-condicionado deve triplicar consumo de energia até 2050

Vendas de sistemas de climatização devem disparar nos próximos 30 anos, especialmente nos países emergentes

Por Redação
21 de maio de 2018

Até 2050, haverá cerca de 5,6 bilhões de condicionadores de ar instalados em todo o mundo, contra os 1,6 bilhão em uso agora.

Isso equivale a dez novos aparelhos vendidos a cada segundo nos próximos 30 anos, estima o relatório The Future of Cooling, publicado este mês pela Agência Internacional de Energia (AIE), uma organização não governamental que reúne 30 países, incluindo o Brasil.

O uso de condicionadores de ar e ventiladores para climatizar ambientes internos já consome cerca de um décimo da eletricidade produzida mundialmente.

Em 2050, a quantidade de energia necessária para ligar todos os ares-condicionados instalados mundo afora será igual à capacidade atual de geração de energia dos EUA, da União Europeia e do Japão.

Enfim, o consumo de energia para climatizar ambientes deve triplicar nas próximas três décadas. Portanto, a busca por equipamentos mais eficientes deve ser prioridade máxima.

O problema é que a eficiência energética entre os modelos de condicionadores de ar varia muito. Os vendidos na Europa e no Japão tendem a ser pelo menos 25% mais eficientes do que os comercializados nos EUA e na China, por exemplo.

  • Indústria de climatização deve faturar US$ 250 bilhões até 2023
  • Vendas de splits atingem 113 milhões de unidades
  • Indústria de ar-condicionado reforçará investimentos no Brasil

“A crescente demanda por ar-condicionado é um dos pontos mais críticos no atual debate sobre energia”, salientou o economista Fatih Birol, diretor executivo da AIE.

Atualmente, o Japão possui 90 unidades de ar condicionado residenciais para cada cem pessoas, enquanto a Índia tem apenas uma.

A Coreia do Sul, mostra o relatório, tem 30 milhões de condicionadores de ar residenciais – o dobro do Brasil, cuja população é quatro vezes maior que a do país asiático.

O ar-condicionado é comum em nações como Japão, Coreia do Sul, EUA, Arábia Saudita e China. Mas apenas 8% dos 2,8 bilhões de pessoas que vivem nas partes mais quentes do mundo têm um produto do gênero.

Os países mais quentes estão, em geral, crescendo mais rapidamente do que os mais frios, o que tem impulsionado a demanda por ar-condicionado.

Populações que são cada vez mais urbanas e mais velhas provavelmente querem mais sistemas de climatização, e se a temperatura global continuar subindo como esperado, isso aumentará o consumo de ar-condicionado, prevê o documento.

O grande paradoxo é que as emissões de dióxido de carbono provenientes das plantas de produção de energia agravam o aquecimento global, tornando algumas dessas regiões quentes do planeta ainda mais quentes e o clima menos previsível.

“Com o aumento da renda, as vendas de aparelhos de ar condicionado tendem a disparar, especialmente no mundo emergente”, disse Birol.

Na Índia, um país quente com alta taxa de crescimento, o consumo de ar-condicionado pode exigir grandes investimentos em usinas térmicas poluidoras. “É preciso ajustar a indústria antes que que o consumo exploda”, aconselhou.

Para Birol, “estabelecer padrões mais altos de eficiência para os sistemas de climatização é uma das medidas mais fáceis que os governos podem tomar para reduzir a necessidade de novas usinas, reduzir as emissões [de dióxido de carbono] e diminuir custos ao mesmo tempo.”

“É essencial que o desempenho dos sistemas de climatização seja priorizado. Os padrões para a maioria desses novos equipamentos são muito menores do que deveriam ser”, afirmou.

A AIE também alertou que “grandes investimentos em novas usinas de energia para atender à demanda de pico de energia durante a noite” são necessários, e que a tecnologia de energia solar fotovoltaica não será suficiente.

Padrões obrigatórios de desempenho energético poderiam reduzir pela metade o consumo dos ares-condicionados e economizar até US$ 2,9 trilhões em investimento, combustível e custos operacionais, calcula a AIE.

DEIXE SEU COMENTÁRIO

Tags: Agência Internacional de EnergiaAIEAr-CondicionadoClimatizaçãoConsumoEficiência EnergéticaEletricidadeEnergia
Post Anterior

Global Cold Chain Expo 2018 terá delegação de empresários brasileiros

Próximo Post

Lucro líquido da Chemours dobra no 1º trimestre

Posts Relacionados

Samsung fecha meganegócio com grupo europeu
Negócios

Samsung fecha meganegócio com grupo europeu

Por Repórter do Frio
14 de maio de 2025
Samsung inicia nova fase no treinamento de instaladores de ar-condicionado
Climatização

Samsung inicia nova fase no treinamento de instaladores de ar-condicionado

Por Redação
8 de abril de 2025
TCL mostra IA e QAI como prioridades em novos lançamentos
Climatização

TCL mostra IA e QAI como prioridades em novos lançamentos

Por Redação
6 de abril de 2025
Brasil, segundo do mundo em produção de ar-condicionado residencial e comercial leve
Climatização

Brasil, segundo do mundo em produção de ar-condicionado residencial e comercial leve

Por Redação
19 de março de 2025
Xiaomi lança ar-condicionado para temperaturas extremas
Climatização

Xiaomi lança ar-condicionado para temperaturas extremas

Por Redação
20 de fevereiro de 2025
Próximo Post
Lançamento das ações da Chemours na Bolsa de Nova York em 2015

Lucro líquido da Chemours dobra no 1º trimestre

Apoiadores

Anúncio da agência do webdesigner mineiro Alexandre Oliveira

Licença Creative Commons
Aviso legal: Os textos postados pelo Repórter do Frio neste blog estão protegidos pela licença Creative Commons – Atribuição 4.0 Internacional.

© 2022 - Web Designer

No Result
View All Result
  • NOTÍCIAS
  • SOBRE NÓS
  • FALE CONOSCO

© 2022 - Web Designer

                     
No Result
View All Result
  • NOTÍCIAS
  • SOBRE NÓS
  • FALE CONOSCO

© 2022 - Web Designer

Utilizamos cookies em nosso site para melhorar a sua experiência de navegação. Ao clicar em "OK", você concorda com o uso de todos os cookies.