A prefeitura de São Paulo determinou o fechamento do comércio na cidade, de forma presencial, para evitar a propagação do novo coronavírus (Sars-CoV-2). A medida, que atinge diretamente as lojas de peças, insumos e equipamentos de refrigeração, terá início amanhã (20) e vale até o dia 5 de abril.
Farmácias, supermercados, padarias, feiras livres, mercados, lanchonetes, restaurantes, lojas de venda de alimentação para animais e postos de combustível estão autorizados a abrir ao público nesse período.
De acordo com o decreto municipal, os estabelecimentos comerciais que se encaixam nas restrições só poderão manter seus serviços administrativos e realizar vendas por meio de aplicativos, internet ou instrumentos similares.
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A decisão da prefeitura preocupa os comerciantes da Alameda Glete, principal polo comercial do setor de refrigeração e ar condicionado na capital paulista. Na avaliação do empresário Marcos Machado, diretor da Zeon, as vendas dos varejistas instalados na região central da cidade devem cair pelo menos 50%.
Contudo, “esperamos contribuir de forma socialmente consciente e responsável para a redução da transmissão da covid-19, respeitando o trabalho de nossos parceiros, clientes e fornecedores”, diz o executivo, ao esclarecer que a Zeon irá atender seus clientes de portas fechadas a partir desta sexta-feira.
Segundo um comunicado distribuído pela empresa, “os pedidos poderão ser feitos normalmente aos nossos vendedores por telefone ou WhatsApp, ou por meio da nossa central de vendas”.
“Dispomos de caminhões, carros e motos para a realização imediata das entregas. As mercadorias compradas remotamente também poderão ser retiradas em nossa loja, de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h.”