A Emerson Climate Technologies segue atualizando sua linha de compressores Copeland, a fim de permitir a utilização mais ampla de refrigerantes de baixo potencial de aquecimento global (GWP, na sigla em inglês).
Em sintonia com a indústria mundial de refrigeração, a companhia está de olho no crescimento de aplicações com o dióxido de carbono (R-744), o propano (R-290) e as hidrofluorolefinas (HFOs).
Por isso, boa parte de seus equipamentos já foi validada para operar com misturas de HFOs da classe de segurança A1, ou seja, não inflamáveis, como o Opteon XP40 (R-449A).
Desenvolvida pela Chemours, a substância, que combina alta performance ambiental e energética, é indicada para uso em sistemas comerciais e industriais de expansão direta de baixa e média temperatura, sendo adequada tanto para novas instalações, quanto para a conversão de sistemas existentes com R-407A, R-407C, R-404A, R-507 e R-22.
A Emerson também avalia o uso de refrigerantes levemente inflamáveis (A2L) à base de HFOs, como Opteon YF (R-1234yf), em seus compressores. O objetivo da multinacional é se preparar para a provável introdução dos compostos desse tipo em sistemas estacionários de refrigeração comercial nos EUA.
No campo dos fluidos naturais, a plataforma Copeland conta com modelos semi-herméticos para CO2 em ciclos transcríticos, equipamentos scroll para CO2 em ciclos subcríticos e compressores herméticos para sistemas de pequeno porte com carga de R-290 inferior a 150 gramas.
“É importante observar que, em termos de fluidos refrigerantes, não estamos mudando o núcleo da nossa tecnologia para atingir compatibilidade. Na verdade, estamos melhorando continuamente os nossos projetos para otimizar o uso dessas novas alternativas”, diz Kurt Knapke, vice-presidente de engenharia e eletrônica da empresa.