O crescente comércio de hidrofluorcarbonos (HFCs) contrabandeados na União Europeia e os preços médios mais baixos dos fluidos refrigerantes geraram um impacto financeiro significativo para a Chemours.
No ano passado, o faturamento da área de fluorprodutos da indústria química norte-americana totalizou US$ 2,6 bilhões, uma queda de 7% em relação a 2018, conforme revela o balanço da companhia sediada em Delaware.
O lucro operacional (EBITDA) ajustado do segmento foi de US$ 578 milhões, ante US$ 783 milhões registrado em 2018. As vendas líquidas de todo o grupo totalizaram US$ 5,5 bilhões, contra US$ 6,6 bilhões em 2018.
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“Nossos resultados em 2019 refletem um ano desafiador em várias frentes, em função de estoques mais baixos de dióxido de titânio, comércio ilegal de HFCs na Europa e desafios operacionais”, disse o presidente e CEO da Chemours, Mark Vergnano, em comunicado distribuído à imprensa.
Em certa medida, esses problemas foram compensados pelos resultados recordes na área de soluções químicas, acrescentou o executivo.
“A equipe da Chemours entregou um sólido quarto trimestre, incluindo o término do ano com US$ 169 milhões em fluxo de caixa livre. Após um início de ano lento, começamos a ganhar impulso no segundo semestre em vários de nossos principais produtos e mercados finais”, salientou.
“Ao mesmo tempo, continuamos nossos esforços para concentrar o portfólio com a aquisição da Southern Ionics Minerals e a alienação de nossos negócios de metilaminas e metilamidas”, completou.