Os números são parciais e decorrem de levantamento informal do jornal carioca O Globo. Nas não deixam dúvidas: as várias modalidades de aparelhos e sistemas de condicionamento do ar permanecem muito procuradas no varejo.
Na rede pertencente ao Grupo Casas Bahia, por exemplo, as vendas físicas e on-line simplesmente triplicaram.
O modelo mais comprado – indicando a manutenção de outra tendência em alta no mercado – foi o de janela, com a maioria dos consumidores preferindo retirar na loja.
Foi essa a forma encontrada para fugir do frete e dos prazos de entrega nem sempre curtos, em se tratando de um item tão requisitado.
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Mesmo com resultados mais modestos, a Fast Shop não deixa de comemorar, pois vendeu 59% mais condicionadores de ar este mês.
Nem por isso foi pega de surpresa, pois tratou de rechear seus estoques após o aumento de demanda, a partir da onda de calor de setembro.
Na indústria são igualmente claros os reflexos do novo patamar de consumo na área do ar-condicionado residencial, onde há o maior espaço para o crescimento, frente à relativa saturação entre os clientes empresariais.
No caso da Midea Carrier, um dos maiores nomes do setor, houve um aumento acima de 40% no volume de unidades vendidas em 2024, em relação a 2023.
Já os preços, de uma forma geral, aumentaram bem menos. De acordo com o buscador Buscapé, a variação média foi de 27,55% nesse período, com aparelhos a partir de R$ 1.400 pesquisados na internet pelo consumidor, ao valor médio de R$ 2.346.