Desde sua adesão ao Protocolo de Montreal, em 1991, a China eliminou 504 mil toneladas de substâncias destruidoras de ozônio (SDOs), contribuindo significativamente para a mitigação das mudanças climáticas e proteção da camada de ozônio, informou o Ministério do Meio Ambiente do país na última segunda-feira (5).
Segundo as autoridades locais, a China já eliminou totalmente o uso de cinco principais SDOs – clorofluorcarbonos (CFCs), halon, tetracloreto de carbono, clorofórmio metílico e brometo de metila. Atualmente, o país está eliminando gradualmente os hidroclorofluorcarbonos (HCFCs), a última do tipo.
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Nos últimos 30 anos, a China evitou emissões de gases de efeito estufa equivalentes a cerca de 23 bilhões de toneladas de dióxido de carbono (CO₂), mais que o dobro das emissões totais de carbono de 2021, o que o Ministério do Meio Ambiente considera uma “conquista notável”.
“A China explorou um caminho para implementar um protocolo em conformidade com suas condições nacionais, contribuindo com sabedoria, planejamento e experiência chinesa para a cooperação ambiental internacional”, avaliou o ministério.
Com informações do Diário do Povo