A China deu um importante passo diplomático para conter as mudanças climáticas, aderindo oficialmente, na última quinta-feira (17), à Emenda de Kigali, um adendo ao Protocolo de Montreal estabelecido para reduzir o uso de hidrofluorcarbonos (HFCs).
Maior produtor mundial desses gases de alto potencial de aquecimento global (GWP, na sigla em inglês) comumente utilizados em refrigeradores e sistemas de ar condicionado, o país asiático agora integra a lista de mais de 120 nações que já ratificaram o acordo internacional.
Leia também
- China e EUA prometem cortar produção e consumo de HFCs
- O que a indústria do frio pode fazer pelo planeta?
- Mais ecológicas, arenas olímpicas de Pequim adotam Opteon XP40
Em 16 de abril, a China havia prometido implementar medidas para a redução gradual da produção e do consumo de HFCs, juntamente com os EUA, que ainda não ratificou o tratado, mas deve fazer isso em breve.
Conforme a Emenda de Kigali, a China terá de reduzir em 80% o uso de HFCs até 2045, em relação à linha de base compreendida entre 2020 e 2022.
