A Chemours inaugurou hoje (28) sua primeira unidade brasileira de produção de Freon 410A, uma mistura de dois fluidos à base de hidrofluorcarbono (HFC) que não degrada a camada de ozônio.
Segundo a empresa, a substância foi desenvolvida para substituir o hidroclorofluorcarbono (HCFC) R-22 em equipamentos novos, de média e alta temperatura de evaporação, projetados exclusivamente para trabalhar com o R-410A.
A inauguração da planta, que recebeu investimento de US$ 3 milhões, contou com a presença de executivos da subsidiária brasileira e diretores globais da companhia, além de jornalistas e outros convidados exclusivos.
Durante a cerimônia, a diretora de fluorquímicos da multinacional, Magen Buterbaugh, salientou que a Chemours possui mais de 70 fábricas, laboratórios e escritórios em todo o mundo para atender às necessidades de seus clientes e fornecer uma ampla gama de produtos e inovações.
“Somos o primeiro fabricante de fluidos refrigerantes a estabelecer uma planta produtiva aqui no Amazonas, e também a única unidade de produção desse tipo de produto no Brasil”, disse.
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Na avaliação do presidente da Chemours no Brasil, Maurício Xavier, o empreendimento fortalece a presença da indústria química na América do Sul e reforça o compromisso da empresa com os clientes da região. “Esta nova planta representa um importante passo para a companhia”, destacou.
Localizada no Polo Industrial de Manaus, a planta tem capacidade para produzir, anualmente, oito mil toneladas de Freon 410A. “Trazer essa tecnologia de produção local de Freon 410A é um marco para o mercado brasileiro”, enfatizou Renato Cesquini, gerente de fluorquímicos da Chemours no País.
Os equipamentos de refrigeração e ar condicionado desenvolvidos para operar com o Freon 410A possuem desempenho 45% maior que similares que utilizam o R-22, fluido refrigerante que está sendo banido do mercado mundial, devido aos danos que causa à camada de ozônio.
De acordo com a área técnica da Chemours, o Freon 410A é compatível apenas com lubrificantes de base poliol éster (POE) e apresenta pressão e capacidade de refrigeração significativamente mais altas que as do R-22.