
Elemento mais comum no universo, o hidrogênio tem atraído a atenção de grandes corporações, devido ao seu potencial imenso e ainda pouco explorado.
A economia do hidrogênio verde, que se baseia na utilização desse recurso para gerar energia limpa e sustentável, está pronta para decolar, prometendo ser uma das soluções mais promissoras para a transição energética em curso.
No centro dessa revolução está a Chemours, referência mundial em tecnologias de titânio, soluções térmicas especializadas e materiais de alto desempenho. Em um anúncio recente, a indústria química americana divulgou como vai expandir suas operações no ramo. Seu plano é se posicionar como um player-chave nesse setor emergente da economia global.
Considerado por muitos como o combustível do futuro, o hidrogênio verde é produzido por meio de fontes de energia renováveis e tem o potencial de reduzir significativamente as emissões de gases de efeito estufa nos próximos anos.
Com a demanda por fontes de energia mais limpas e sustentáveis crescendo globalmente, a Chemours demonstra uma visão estratégica ao intensificar seus investimentos no setor, conforme avalia a companhia.
A expansão da empresa no mercado de hidrogênio verde se dará por meio de uma parceria inédita com a BWT Fumatech Mobility, indústria europeia de renome em vários mercados de hidrogênio.
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Juntas, ambas estão formando a joint venture The Mobility F.C. Membranes Company, concentrada na fabricação de membranas para a tecnologia de células de combustível.
“A nova empresa combina toda a expertise da Chemours e a tecnologia avançada da BWT Fumatech. Essa união promete acelerar a produção e implementação de células de combustível, peças essenciais para o funcionamento eficiente dos veículos movidos a hidrogênio”, destaca o comunicado à imprensa.
Segundo a Chemours, a parceria com a BWT Fumatech “nasce do entendimento mútuo das empresas sobre o papel vital das membranas de células de combustível de alta capacidade na promoção da economia global do hidrogênio”.
“A entrada da Chemours nesse mercado, com sua experiência em materiais de alta performance e soluções térmicas, é um passo importante para a consolidação do hidrogênio verde como uma opção viável e sustentável de energia”, avalia a multinacional.
“Nossas membranas de troca iônica Nafion estão desempenhando um papel crucial na economia do hidrogênio e ajudando a criar um futuro mais sustentável”, afirma Gerardo Familiar, presidente da área de materiais de alta performance da Chemours, no comunicado.
Os valores investidos na formação do empreendimento conjunto não foram divulgados pelas partes envolvidas no negócio.