Nações desenvolvidas e emergentes consideradas estratégicas na economia global, hoje responsáveis por cerca de 85% do PIB (Produto Interno Bruto), 75% do comércio, e quase dois terços da população do planeta. É deste expressivo universo que se fala aqui.
Na lista, países como Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália e Japão, além do nosso, a exemplo de outros ainda em desenvolvimento.
Nenhum deles, porém, com 38,8% de mulheres ocupando cargos de liderança no ambiente corporativo, conforme já se registra no Brasil.
A média deste índice no influente Grupo, segundo a ONU, é de 30,58%. Já no ranking global, estamos na terceira posição, atrás apenas de Rússia e EUA.
Diante de dados assim, empresas como a Trane Technologies comemoram, pois sabem o que há muito realizam para inserir neste avanço as profissionais das nações onde atuam.
No Brasil, o programa Para Elas, que já se encontra em seu terceiro ciclo, foi criado em 2022 para atrair, desenvolver e preparar mulheres engenheiras no setor de climatização para assumir posições de liderança.
Concluindo o primeiro ciclo da iniciativa, criou-se na Trane Brasil o Comitê de Diversidade & Inclusão, visando ampliar debates e práticas de fomento à equidade de gênero na organização.
“Já vemos resultados tangíveis em diversas áreas da empresa, não somente no recrutamento e no desenvolvimento de talentos, mas também em termos de maior engajamento interno e colaboração entre equipes”, afirma a líder do grupo, Heloísa Nanzer.
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Segundo ela, a diversidade e a inclusão estão integradas à cultura organizacional, impactando diretamente as decisões estratégicas da companhia.
“Nosso foco está em alcançar a paridade de gênero em cargos de liderança até 2030, contribuindo para mudanças estruturais que beneficiem todos os aspectos da organização”, explica Nanzer.
Bons exemplos
Esta mentalidade está sendo levada para fora da empresa, por meio de apoio ao Workshop anual da Society of Woman Engineers (SWE) e patrocínio dos eventos do Comitê de Mulheres da ABRAVA, cuja atual presidente é a gerente de Marketing para a América Latina da Trane, Juliana Reinhardt.
Há ainda os Employees Resource Groups (ERGs), grupos constituídos pelos próprios colaboradores para debater pontos importantes em torno de questões ligadas à diversidade, etnia e orientação sexual, entre outras.
“Quando mulheres em posições de base percebem que podem aspirar a cargos de liderança, é essencial que invistam em seu desenvolvimento profissional. Acreditamos que a educação seja o caminho para qualquer transformação pessoal e profissional”, pondera Juliana Reinhardt.
A motivação trazida pelos bons exemplos nesta área ficam evidentes no trabalho hoje encabeçado por ela na Abrava, a exemplo das demais iniciativas voltadas à equidade nas empresas em geral, mediante as discussões e a apresentação de casos concretos.
“Nosso objetivo no Comitê é promover uma cultura inclusiva e respeitosa, criando oportunidades para todas as mulheres no setor AVAC-R”, acrescenta Juliana.
Os resultados de toda essa postura da Trane estão surgindo, e certamente se encontram diluídos nos números animadores revelados pela ONU sobre o potencial do Brasil de possuir mulheres no alto escalão de suas empresas.
Mas não é preciso ir muito longe para se perceber isso, pois nos seus 17 anos de empresa, e ao liderar atualmente o Comitê de Mulheres da Abrava, ela afirma vir presenciando a construção diária dessa conquista.
“Hoje, temos líderes mulheres altamente competentes que contribuem significativamente para o sucesso dos nossos negócios. E o resultado são equipes diversas, mais inovadoras, colaborativas e eficazes na resolução de problemas”, conclui.