Maior competitividade no mercado internacional de refrigeração, economia para os consumidores na conta de energia elétrica e redução de emissões de gases refrigerantes de alto impacto climático.
Esses são os principais benefícios que a adesão à Emenda de Kigali trará ao Brasil, segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Na avaliação da entidade, a ratificação do pacto climático que reduz o uso de hidrofluorcarbonos (HFCs) vai estimular a promoção de tecnologias mais avançadas no setor, alinhando o mercado brasileiro às melhores práticas internacionais e tornando o País apto à competição no mercado externo.
O projeto de decreto legislativo que ratifica o complemento ao Protocolo de Montreal, aprovado pelo Senado na semana passada, está em vias de ser promulgado pelo Congresso Nacional.
- Indústria comemora aprovação da Emenda de Kigali no Senado
- Tubo flexível dispensa cobre e reduz tempo de instalação de split
- Empresa brasileira é finalista do Clima Latino 2022
A CNI estima que a medida também contribuirá para a qualificação de cerca de 80 mil microempreendedores individuais para trabalharem na modernização de sistemas de climatização.
Para o consumidor, a redução do uso de HFCs nos refrigeradores e aparelhos de ar condicionado se refletirá na conta de luz – em 15 anos, estima-se uma economia de R$ 152 bilhões para os consumidores, em função da adoção de tecnologias mais eficientes na indústria, diz a CNI.
O que a adoção da Emenda de Kigali possibilitará ao Brasil até 2035:
- R$ 152 bilhões de economia para os consumidores nas contas de energia elétrica
- R$ 81 bilhões de economia em investimentos necessários para aumento da capacidade instalada da indústria
- 326 TWh em economia de eletricidade (equivale a 65,6% do consumo de todo o País em um ano)
- 11,3 GW de demanda evitada no setor elétrico (equivale a 6% de toda a capacidade instalada no Brasil em 2022)
- Evitará emissão de 60 milhões de toneladas de CO₂
Com informações da Agência de Notícias da Indústria