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Climatização

Brasil adere à ISO 16.890 para filtros de ar-condicionado

Saiba o que muda com a substituição da NBR 16.101 por uma norma global, que altera radicalmente parâmetros de classificação neste campo

Por Redação
19 de janeiro de 2024

Já está valendo no país o novo conjunto de regras envolvendo quem fabrica, comercializa, projeta e  instala filtros nas obras de ar-condicionado, cujo escopo especialistas na área resumem em basicamente  três: preocupação com a saúde humana; padronização de medidas e validade internacional.

Membro da  CB55, Comissão da ABNT voltada ao segmento do AVAC, o engenheiro mecânico  atua há 25 anos no setor de filtros, conta que o processo de normatização nessa área começou no final da década de 1990. “Naquela época, o dilema era saber se partiríamos para uma norma própria ou se melhor seria traduzir algo já pronto. A segunda possibilidade  prevaleceu,  e  se concluiu em 2012, com a publicação da NBR 16.101, ora substituída pela ISO 16.890”, resume o profissional da AAF Brasil.

Na prática, agora,  o que deve chamar a atenção de imediato nas revendas e distribuidoras é o fim de classes como  G4 e F9, pois o que vai definir a capacidade de filtragem é a concentração de até um determinado número de microgramas de partículas por metro cúbico, conforme a aplicação em foco, um  método de medição idêntico  ao adotado pela Organização Mundial de Saúde, assim como pela  Cetesb em suas estações móveis e demais agentes públicos locais.

LEGADO

“Não se pode perder de vista, porém, que a norma utilizada antigamente no país possuía anexos que traziam para a realidade local alguns aspectos importantes”, observa  Edmilson Alves, da Airtek, engenheiro industrial mecânico com mais de 20 anos de experiência  no setor de tratamento de ar, e também integrante da CB 55.

Os catálogos das fábricas, por exemplo, ele defende que continuem seguindo uma ordem padrão nas dimensões fundamentais dos filtros,  ou seja,  base, altura e profundidade, e não de forma aleatória,  conforme a preferência de cada indústria, como era muito frequente antes do ‘Anexo E’, que versa sobre as áreas de  comissionamento de medidas e comunicação.

“Parece até bobagem, mas quando você tem um filtro do tipo bolsa, que é mais flexível do que o da modalidade rígida, um equívoco nessa hora pode causar perda de eficiência e de área  filtrante, sobretudo em se tratando de um filtro com flange retangular”, explica Edmilson. 

O engenheiro alerta igualmente para a questão da geometria dos modelos,   cujos nomes terão de seguir aquilo que os profissionais já conhecem, ou seja,  filtro plano,  emoldurado, plissado etc., ao invés de modelos e denominações adotados pelos próprios fabricantes.

Da mesma forma,  não se deve desperdiçar, segundo Edmilson,  o avanço alcançado por um dos anexos da antiga norma  com  aquilo que ele define como “o fim das medidas nominais”, isto é,  cada filtro passou a ter em sua descrição as medidas reais,  evitando-se com isso surpresas desagradáveis no momento da instalação.

Cuidados assim, segundo ele, são fundamentais quando se considera o conhecimento limitado sobre filtros que predomina em nosso mercado, “segmento que a nova norma visivelmente coloca no âmbito da QAI, área que sequer possui regulamentação em nosso país”, lamenta.

Detalhes do gênero já constavam de dois anexos que faziam parte da tradução da norma europeia que deu origem à NBR 16101, hoje bastante conhecidos e usados pelos profissionais no dia a dia. “O conteúdo desses anexos poderia, muito bem,  fazer parte de um Renabrava  (conjunto periódico de recomendações publicado pela Abrava)”, cogita Edmilson. 

Senatore também considera  muito bem-vinda tal iniciativa, embora ressalve que,  no campo do consumo energético, por exemplo,  “nosso anexo estava três gerações atrasado em relação à evolução do tema no continente europeu”, o que requer uma seleção daquilo que será aproveitado, no entender do engenheiro.

Entretanto, passado  o período de adaptação típico de quando ocorrem mudanças radicais de parâmetros, “o pessoal de campo não deve se preocupar de antemão, já que os principais fabricantes  de filtros estão divulgando  em seus catálogos as novas referências, dentro da ISO 16.890”,  tranquiliza Senatore. 

“A partir do momento em que ficar claro que um filtro grosso, como se diz, não protege a saúde humana, será mais fácil todos exigirem o filtro certo em nome da boa qualidade do ar nos interiores”, prevê.

Já aos técnicos,  ele afirma ser fundamental se informar sobre os  novos nomes dos filtros, que permanecem os mesmos de sempre, mas com classificação diferente.

Quanto aos projetistas,  o integrante da CB 55 acredita “estar se abrindo uma nova e importante porta para que saibam ‘quem é quem ‘no mundo dos filtros em suas obras a partir de agora, devendo ser esse  o ponto de partida para a disseminação da nova realidade em vigor nessa área em nosso mercado”,  conclui.

Membro da CB55, Comissão da ABNT voltada ao segmento do AVAC, o engenheiro mecânico Augusto Sodré Senatore atua há 25 anos no setor de filtros, conta que o processo de normatização nessa área começou no final da década de 1990. “Naquela época, o dilema era saber se partiríamos para uma norma própria ou se melhor seria traduzir algo já pronto. A segunda possibilidade prevaleceu, e se concluiu em 2012, com a publicação da NBR 16.101, ora substituída pela ISO 16.890”, resume o profissional da AAF Brasil.

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