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Sustentabilidade

Bom senso no alto do podium

Franceses exploraram ao máximo prédios e instalações já existentes e tecnologia de ponta para fazer desta Olimpíada a mais sustentável de todos os tempos

Por Wagner Fonseca
8 de agosto de 2024
Foto: Shutterstock

Ao contrário de países como o nosso, onde grandes eventos – esportivos ou não – são precedidos por imensos canteiros de obras, algumas delas jamais concluídas, a França trilhou caminho bem diferente nesta Olimpíada.

O objetivo central do Comitê Organizador, além de economizar, foi reduzir pela metade a pegada de carbono, em comparação a edições anteriores, o que inclui o aproveitamento de cartões postais parisienses nas disputas ao ar livre.

Quando indispensáveis, obras civis como a Arena Adidas – palco das competições de badminton e ginástica – contaram com a expertise em praças esportivas inteligentes de uma marca global bastante conhecida também por aqui.

Tanto lá, quanto em sete outros locais, a Johnson Controls integrou sistemas avançados de automação predial, HVAC e combate a incêndio, tendo como pré-requisito o consumo energético da forma mais eficiente e sustentável possível.

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A estratégia empregada pela empresa incluiu a instalação dos novos chillers industriais York de 3,3 MW na planta La Chapelle, que atende a Adidas Arena e seus arredores, um dos legados de infraestrutura urbana a serem deixados pela Olimpíada.

“Os chillers são um dos equipamentos que mais consomem energia em um edifício e representam uma oportunidade importante para reduzir o uso e o custo de energia, minimizando a pegada de carbono e proporcionando um ambiente interno mais saudável”, justifica Marc Vandiepenbeeck, vice-presidente CFO e presidente para Europa, Oriente Médio e Europa da companhia.

Já no estádio que sediou as partidas de tênis, o sistema de automação predial Metasys conectou os equipamentos vitais do edifício, isto é, HVAC, controle de iluminação e gerenciamento de energia.

Todo esse conjunto controla e monitora o desempenho, fornecendo dados em tempo real para a identificação prévia de problemas e a realização de ajustes para evitar paradas.

Em suma, racionalizar a produção e o consumo da mesma energia que fez de Paris a Cidade Luz foi uma vitória digna de medalha, cujos benefícios prosseguirão, mesmo após a pira olímpica se apagar.

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Tags: Ar CondicionadoChillersClimatizaçãoEnergiaHVACParis 2024Sustentabilidade
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