A ciência forense não vê a hora de incluir o DNA encontrado no ar-condicionado em suas investigações.
E, a julgar pelo entusiasmo de pesquisadores australianos, falta pouco para que isso ocorra.
Segundo eles, o estudo mostra que gotículas de saliva e até fragmentos de pele presentes no ar-condicionado podem apontar quem esteve numa cena de crime.
Dessa forma, o ar-condicionado passaria a integrar recursos usuais como a busca de impressões digitais, sangue e fios de cabelo nesses lugares.
Artigo publicado pela revista científica Electrophoresis diz que o ar-condicionado vai além, pois revela não apenas quem, mas também quando a pessoa esteve ali.
Essa sintonia fina em algo antes inimaginável ocorre porque presenças recentes têm o DNA encontrado no aparelho e as recorrentes, na superfície do filtro.
Sem dúvida, outras evidências continuarão sendo cruciais, mas a identificação do DNA pelo ar-condicionado muito deve somar no desvendamento de casos policiais.