O ditado popular segundo o qual uma andorinha não faz verão sintetiza, com rara felicidade, um ponto em comum quando alguém resolve voar mais alto na rota de sua carreira.
Cientes disso, multinacionais de vários segmentos têm apostado cada vez mais suas fichas em temporadas no exterior de seus executivos promissores, investimento com retorno muitas vezes surpreendente.
O HVAC-R não é exceção neste cenário, conforme demonstra a política adotada na área pela multinacional dinamarquesa Danfoss, com o aval não só nas evidências do dia a dia, mas também de comprovação científica.
Segundo o Relatório Global de Contratações Internacionais, elaborado pela empresa internacional Deel, da área de recursos humanos, do lado dos colaboradores também não faltam motivos para querer uma experiência externa.
Os atrativos vão desde a oportunidade econômica de viver com uma moeda mais forte, até a busca por uma qualidade de vida superior.
Com vantagens de lado a lado nessa opção, fica fácil compreender por que o Brasil está entre os cinco países com mais profissionais trabalhando para companhias estrangeiras.
De acordo com Simone Pimenta, Diretora de Recursos Humanos para América Latina da Danfoss, ”a qualificação profissional, aliada ao perfil do trabalhador brasileiro, que é dedicado e versátil, colaboram pela preferência desse tipo de profissional no exterior”, explica.
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Não por acaso, o intercâmbio profissional é uma constante na empresa, que possui um programa interno, o Growing Together, que visa qualificar e reter talentos em programas de estágio.
”É uma forma de estarmos preparados para as frequentes mudanças em nossos quadros. Temos bons exemplos de colaboradores que, ainda jovens, são recrutados para operações em plantas da Danfoss no exterior”, comenta Simone.
Ganha-Ganha
Um dos nomes mais carismáticos e conhecidos do nosso HVAC-R, que durante 13 anos foi empreendedor, palestrante e youtuber, dentre outras coisas, hoje vive com a família em Massachusetts, nos EUA, trabalhando como empregado em uma empresa de climatização.
Retrocesso? Definitivamente, não. Além de um bom cargo e estabilidade bem maior do que muitos empresários gozam por aqui, Deivi Homem está sendo ajudado a obter sua permanência no país.
”Eles passaram por um processo bem trabalhoso e complexo no Department of Labor (Dol) para me manter na empresa, no momento com um visto temporário de trabalho, enquanto se encaminha o permanente”, diz Deivi, reconhecendo o investimento que sua ida para lá acarretou.
Na verdade, a empresa assumiu o papel de seu sponsor, respaldo importante na conquista de visto para atuar no controladíssimo mercado de trabalho estadunidense.
Mas o momento atual na carreira de Deivi começou a tomar forma em 2020, quando ele participou de sua primeira AHR, naquele ano realizada em Orlando, no início da pandemia.
E essa primeira e tão desejada viagem internacional decorreu de outro ganha-ganha, naquela oportunidade proporcionado pela Full Gauge, sua parceira de longa data.
Já a transferência para Massachusetts foi há apenas seis meses, mas, pelo jeito, Deivi Homem nem pensa em voltar, pois se encontra com os filhos criados “e minha esposa foi mais entusiasta do que eu nessa mudança de vida”, constata.
”Afinal, por mais maravilhoso que o Brasil seja, está sendo ótimo viver num país desenvolvido, seguro em todos os sentidos – inclusive juridicamente – e onde as oportunidades de crescimento são enormes”, conclui.
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