![](https://blogdofrio.com.br/wp-content/uploads/2025/02/fluido-refrigerante-1024x683.jpg)
Mesmo comemorando o período de crescimento vivido pela sua empresa e o próprio país no ano passado, Renato Cesquini adverte sobre a importância de decisões assertivas por parte de quem utiliza fluidos refrigerantes, a fim de que aproveite a oportunidade de evolução hoje existente.
Se, por um lado, o Plano de Implementação da Emenda de Kigali (KIP) começou muito bem, naquilo que cabe ao MMA, PNUD e agências implementadoras internacionais, compete por outro aos usuários de fluidos refrigerantes fazerem sua parte neste processo.
“O KIP está fadado a obter sucesso semelhante ao do Protocolo de Montreal, alavancando a chegada de produtos como os HFOs, em substituição ao R-22, R-134a, R-404A, R-410A etc.”, exemplifica. “Tudo isso fará de 2025, e dos próximos anos, positivos não apenas sob o ponto de vista ambiental, mas também na performance dos sistemas”, observa.
Fluidos “naturais”
No mix de possibilidades para se fazer a coisa certa neste campo, conforme as características de cada tipo de instalação, Cesquini também reconhece o crescimento dos chamados fluidos refrigerantes naturais.
- Nomes marcantes do setor antecipam seus destaques na AHR EXPO 2025
- Reviravolta no “Certificado por Competência”: saiba o que mudou
- Refrigerista revela o que mudou após acrescentar um excelente diploma aos seus bons anos de prática
“Na verdade, eles são sintéticos e produzidos em indústrias químicas, sempre existiram e continuarão no mercado”, pondera o gerente, lembrando que o R-22 já foi visto como ideal para várias aplicações, acontecendo o mesmo com o R-134a. “Mas o quadro hoje é totalmente diferente, pois se trata de uma área dinâmica, haverá fluidos específicos para determinadas aplicações”, acrescenta.
![](https://blogdofrio.com.br/wp-content/uploads/2025/02/renato-cesquini-gerente-chemours-americas-1024x683.jpg)
O executivo reforça, portanto, sua tese de que as empresas, ao escolher determinada tecnologia, hoje precisam analisar mais do que nunca aspectos como desempenho, custo, viabilidade técnica, níveis de toxicidade, inflamabilidade e, finalmente, qual risco se dispõem a assumir.
As hidrofluorolefinas (HFOs) vêm em constante crescimento de adoção, justamente por possuírem o melhor equilíbrio de propriedades para as mais diversas aplicações.
Por fim, o executivo deixa sua mensagem para quem têm nos fluidos refrigerantes insumo fundamental e pretende conciliar consciência ambiental e excelência na operação de seus sistemas de refrigeração e ar-condicionado.
“Pioneira em fluidos refrigerantes, com mais de 70 anos de mercado, nossa empresa está sempre em sintonia com o que acontece na área, tanto aqui como no resto do mundo”, diz ele.
Assim, desenvolve produtos para atender o mercado global, “e o Brasil não vai ficar de fora, mantendo-se alinhado com o que vem acontecendo de mais avançado neste campo”, garante Renato.