Blog do Frio
  • NOTÍCIAS
  • SOBRE NÓS
  • FALE CONOSCO
No Result
View All Result
Blog do Frio
  • NOTÍCIAS
  • SOBRE NÓS
  • FALE CONOSCO
No Result
View All Result
Blog do Frio
No Result
View All Result
Negócios

Abrava vê com cautela acordo de livre comércio entre Mercosul e UE

“Sem redução do custo Brasil, governo irá matar as poucas indústrias que sobreviveram até agora”, alerta presidente da entidade

Por Repórter do Frio
29 de junho de 2019
Presidente da República, Jair Bolsonaro, participa da coletiva de imprensa sobre o acordo Comercial União Européia / Mercosul, em Osaka, Japão | Foto: Alan Santo/PR
O presidente da República, Jair Bolsonaro, durante coletiva de imprensa sobre o acordo comercial entre União Europeia e Mercosul, em Osaka, no Japão | Foto: Alan Santo/PR

Após 20 anos de exaustivas negociações, os líderes do Mercosul e da União Europeia (UE) fecharam o acordo que forma uma das maiores áreas de livre comércio do planeta. Juntos, os dois blocos representam cerca de 25% da economia mundial e um mercado de 780 milhões de pessoas.

O tratado eliminará as tarifas de importação para mais de 90% dos produtos comercializados entre os dois blocos. Para os produtos que não terão suas tarifas zeradas, serão aplicadas cotas preferenciais de importação com tarifas reduzidas.

O processo de eliminação de tarifas varia de acordo com cada produto e deve levar até 15 anos, contados a partir da entrada em vigor da parceria intercontinental.

Segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), o acordo reduz, por exemplo, de 17% para zero as tarifas de importação de produtos brasileiros como calçados e aumenta a competitividade de bens industriais em setores como têxtil, químicos, autopeças, madeireiro e aeronáutico.

Estimativas do Ministério da Economia indicam que o acordo representará um aumento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro de US$ 87,5 bilhões em 15 anos, podendo alcançar até US$ 125 bilhões se forem considerados a redução das barreiras não tarifárias e o incremento esperado na produtividade.

  • Tecnologia Inverter chega à refrigeração comercial com força
  • Nova diretoria do Sindratar-SP toma posse para mais 2 anos de mandato
  • Abrava renova portal e amplia presença nas redes sociais

O aumento de investimentos no Brasil, no mesmo período, será da ordem de US$ 113 bilhões. Com relação ao comércio bilateral, as exportações brasileiras para a União Europeia apresentarão quase US$ 100 bilhões de ganhos até 2035.

O presidente da República, Jair Bolsonaro, comemorou a celebração do acordo, embora ainda falte um longo caminho para sua entrada em vigor. Isso porque ele precisa ser ratificado e internalizado individualmente pelos Estados integrantes de ambos os blocos econômicos.

“[O fechamento do acordo] foi muito bom para o Brasil. É uma operação dominó. Com toda certeza, outros países terão interesse em negociar conosco”, afirmou Bolsonaro em Osaka, no Japão, onde participou da Cúpula do G20.

Em nota oficial, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) reforça que o tratado incentivará investimentos europeus no Brasil e acesso a inovações tecnológicas.

Entretanto, “as empresas que produzem em nosso país precisam de condições isonômicas para competir com as europeias e, assim, aproveitar a oportunidade histórica que se abre”, pondera a entidade.

Pedro Evangelinos, presidente da Abrava | Foto: Nando Costa/Pauta Fotográfica
“Sem redução do custo Brasil, governo irá matar as poucas indústrias que sobreviveram até agora”, diz o presidente da Abrava, Pedro Evangelinos | Foto: Nando Costa/Pauta Fotográfica

“Sem a redução do custo Brasil – 30% maior que o da União Europeia –, o governo irá matar as poucas indústrias que sobreviveram até agora”, avalia o presidente da Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (Abrava), Pedro Evangelinos.

“Lembre-se que o presidente Donald Trump é ovacionado por proteger o emprego e a indústria norte-americana, e os EUA não têm o custo Brasil de 30%. Quem sobreviver, verá”, diz.


Com informações da Agência Brasil

DEIXE SEU COMENTÁRIO

Tags: AbravaAcordoAr-CondicionadoEconomiaFiespIndústriaLivre ComércioNegóciosRefrigeraçãoTratadoUnião Europeia
Post Anterior

R-410A fora de padrão aumenta risco de acidentes na indústria do frio

Próximo Post

WhatsApp impulsiona vendas de peças para refrigeração

Posts Relacionados

Samsung fecha meganegócio com grupo europeu
Negócios

Samsung fecha meganegócio com grupo europeu

Por Repórter do Frio
14 de maio de 2025
Fujitsu aceita proposta de compra feita pelo grupo Paloma, dono da Rheem
Negócios

Fujitsu aceita proposta de compra feita pelo grupo Paloma, dono da Rheem

Por Redação
7 de janeiro de 2025
Copeland e Daikin formam joint venture nos EUA para atender segmento de ar-condicionado residencial
Negócios

Copeland e Daikin formam joint venture nos EUA para atender segmento de ar-condicionado residencial

Por Redação
11 de dezembro de 2024
Concluída saída da Emerson da composição acionária da Copeland
Negócios

Concluída saída da Emerson da composição acionária da Copeland

Por Redação
16 de agosto de 2024
Bosch adquire negócio HVAC da Johnson Controls e também quer os 40% da Hitachi
Negócios

Bosch adquire negócio HVAC da Johnson Controls e também quer os 40% da Hitachi

Por Redação
26 de julho de 2024
Próximo Post
WhatsApp

WhatsApp impulsiona vendas de peças para refrigeração

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Apoiadores

Anúncio da agência do webdesigner mineiro Alexandre Oliveira

Licença Creative Commons
Aviso legal: Os textos postados pelo Repórter do Frio neste blog estão protegidos pela licença Creative Commons – Atribuição 4.0 Internacional.

© 2022 - Web Designer

No Result
View All Result
  • NOTÍCIAS
  • SOBRE NÓS
  • FALE CONOSCO

© 2022 - Web Designer

                     
No Result
View All Result
  • NOTÍCIAS
  • SOBRE NÓS
  • FALE CONOSCO

© 2022 - Web Designer

Utilizamos cookies em nosso site para melhorar a sua experiência de navegação. Ao clicar em "OK", você concorda com o uso de todos os cookies.