A Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (Abrava) emitiu na sexta-feira (25) um comunicado com o objetivo de alertar o setor sobre a utilização de fluidos frigoríficos inflamáveis (A2 e A3) em equipamentos que foram projetados para operar com substâncias não inflamáveis (A1), conforme recomendação normativa da entidade (Renabrava).
“A preocupação é em relação às boas práticas e às normas de refrigeração e de segurança, uma vez que existe risco de explosão e queimaduras, podendo gerar acidente para o usuário, ao profissional do setor e ao equipamento”, diz a Abrava.
“É importante ressaltar que os equipamentos são projetados para operação com uma determinada classe/tipo de fluido e qualquer alteração do projeto original” exige consulta ao fabricante, salienta o comunicado.
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Conforme a NBR 16069, norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) que referencia a Ashrae 34, “sistema de refrigeração selado montado em fábrica com uma carga de fluido frigorífico inferior a 150 gramas de um refrigerante A2 ou A3 poderá ser instalado em um ambiente ocupado sem restrição, mesmo que não seja uma sala de máquinas especial”.
De maneira geral, “os fluidos frigoríficos dos grupos A2, A3, B1, B2 e B3 não devem ser utilizados em sistemas de alta probabilidade para conforto humano“, diz a entidade, lembrando, porém, que há exceções, como a área industrial.
“Em relação à escolha do fluido refrigerante a ser utilizado, os usuários e profissionais devem, além da consulta ao fabricante do equipamento, checar a procedência“ da substância e verificar se ela é homologada pela Ashrae, “para segurança e para seguimento de padrões globais“ quanto à sua inflamabilidade e ao seu manuseio.
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