Bastou os termômetros subirem para a procura por equipamentos de ar condicionado aumentar consideravelmente. A perspectiva de um verão com altas temperaturas faz com que o setor se mobilize para os meses de dezembro, janeiro e fevereiro, considerados como o de pico de comercialização.
Segundo a Associação Sul Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Aquecimento e Ventilação (Asbrav), a expectativa é de que seja registrado um aumento significativo nas vendas, em comparação com o mesmo período do ano passado.
“Para este verão, existia uma estimativa de crescimento superior a 35% em relação ao ano passado. Contudo, o ritmo de expansão é lento ainda porque o consumidor está receoso com a economia e está segurando o investimento”, diz o presidente da entidade, Eduardo Hugo Müller.
“Por outro lado, fatores como o calor elevado e a busca por equipamentos que consomem menos energia ajudam”, pondera.
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Esse fenômeno da busca por equipamentos eficientes é observado por profissionais do setor. A preocupação é com a elevação do preço da energia elétrica.
Diante da necessidade de gastar menos, a população tem investido na compra de equipamentos dotados de inversores de frequência (Inverter), que são mais modernos e consomem menos energia em substituição aos modelos mais antigos.
Segundo Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (Abrava), a estimativa para 2019 é de crescimento de 4% nas vendas do setor, que passou por um cenário de intensa dificuldade desde 2015, quando registrou quedas nas vendas consecutivas (-24,7% e -37,3% em 2015 e 2016, respectivamente).
Os números da Abrava levam em consideração as vendas de ar-condicionado residencial, que são medidas em toneladas de refrigeração (TRs).