Reduzir as emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) e a geração de energia elétrica por meio de combustíveis fósseis, todos eles ricos em CO₂, está entre as palavras de ordem hoje no mundo.
Diversos setores produtivos têm se empenhado em ver cumpridas as metas propostas pela ONU para que, nos próximos cinco anos, não avancem mais ainda os estragos já causados na natureza pela atividade humana.
Comércio e indústria, isoladamente, respondem por 26% do dióxido de carbono jogado na atmosfera, segundo a Agência Internacional de Energia (AIE), apontando edifícios e galpões comerciais como vilões.
E onde entra o HVAC-R nisso? Simples: a razão principal dessa utilização maciça de energia são as atividades de aquecimento e resfriamento de equipamentos utilizados pelas empresas.
Diante disso, o ar-condicionado, para o qual todos sempre apontaram o dedo ao analisar suas contas de luz, assume um destaque maior ainda, tanto ao aliviar o calor excessivo, quanto ao cumprir essa missão gastando menos.
Bom negócio
As grandes empresas globais, cada qual no seu ritmo, vêm mobilizando todas as suas áreas em torno da descarbonização, termo que tecnicamente define a guerra travada pelo mundo contra o CO₂.
A Trane é uma delas, e suas ações nesse campo incluem divulgar os passos básicos para acelerar a descarbonização do planeta, revertendo assim um processo destrutivo iniciado séculos atrás, a partir da industrialização.
“Trabalhamos para ajudar nossos clientes a reduzir emissões em todos os níveis, conciliando sustentabilidade e desempenho econômico”, destaca Giancarlo Delatore, Engenheiro de Energia e Aplicação da Trane Brasil.
Segundo ele, poupar recursos naturais também é vantajoso para quem age assim, e não só para o ambiente, que a todos interessa, seja qual for o status e a área de atuação.
“A transição para operações de baixo carbono exige planejamento estratégico e tecnologias adequadas, e trazem resultados duradouros e benéficos para o meio ambiente e negócios”, afirma Giancarlo.
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Dentre os casos concretos nessa linha o especialista cita o de uma indústria automobilística, aqui no Brasil, que implantou uma bomba de calor e teve como resultado a redução de cerca de 620 toneladas de CO₂ equivalente por ano.
Sete passos
Confira aqui algumas medidas que você pode colocar em prática na sua empresa e também indicar à sua clientela, visando economizar energia e poluir menos:
1 – Realizar auditorias energéticas: entender onde e como a energia está sendo consumida. As auditorias identificam desperdícios e pontos críticos de melhoria, ajudando a criar um plano de ação personalizado e eficiente.
2 – Investir em manutenção preventiva: manter sistemas e equipamentos em pleno funcionamento é essencial para evitar perdas de eficiência, reduzir custos com falhas inesperadas e prolongar a vida útil dos ativos. Além disso, modernizar e substituir periodicamente equipamentos antigos é fundamental para otimizar o desempenho e reduzir emissões.
3 – Apostar em monitoramento e automação: tecnologias avançadas possibilitam o controle remoto, a análise de dados em tempo real e a gestão inteligente do uso de energia. Sistemas integrados podem ajustar automaticamente a iluminação, o aquecimento ou o resfriamento do equipamento, garantindo eficiência máxima e redução de custos operacionais.
4 – Adotar soluções de integração energética: combinar diferentes fontes de energia pode aumentar a eficiência. Por exemplo, sistemas híbridos alternam entre fontes renováveis, como bombas de calor ou reutilização de calor residual, conforme as condições externas. Além disso, o armazenamento de energia térmica permite que calor ou frio gerado em excesso seja utilizado em momentos de maior demanda.
5 – Modernizar o sistema de iluminação: trocar lâmpadas tradicionais por LEDs, que são mais eficientes e duráveis, é uma medida simples e de impacto imediato. Integração entre iluminação e sistemas HVAC, como sensores que ajustam luzes e climatização com base na ocupação do espaço, também ajuda a economizar energia.
6 – Optar por refrigerantes de baixo impacto ambiental: substituir fluidos refrigerantes antigos por opções de última geração, com baixo potencial de aquecimento global (GWP). Lembre-se: sistemas modernos minimizam vazamentos.
7 – Gerar energia renovável no local: instalar painéis solares ou operar com energia eólica pode suprir parcial ou totalmente as necessidades energéticas da edificação.
Fonte: Trane Brasil
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