
Com a aplicação, no início deste ano, de mais um programa do Ministério de Minas e Energia (MME), todas as geladeiras comercializadas no país entraram em contagem regressiva para consumir 17% menos energia, em relação aos níveis de hoje.
Antes de chegar a esse grau de eficiência, os aparelhos com fabricação local ou importados passarão por escalas intermediárias durante este e os próximos dois anos, alcançando finalmente o objetivo proposto pelo governo federal em janeiro de 2028.
De acordo com o MME, essa nova realidade deve evitar a emissão em torno de 6 milhões de toneladas de gás carbônico para a atmosfera até 2030 e uma economia de 11,2 Terawatt-hora (TWh) nesses próximos seis anos.
Equivalente aos consumos residenciais anuais de toda a Região Norte (11,5 TWh), ou do Estado de Minas Gerais (13,1 TWh), segundo dados oficiais de 2022, o ganho obtido pelo brasileiro com as geladeiras menos gastonas será sentido não só pela natureza, mas também no bolso de todos.
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Na estimativa de especialistas do setor elétrico, um consumo médio entre 45 e 50 kWh/mês deve diminuir para cerca de 20 kWh/mês, resultando em 50% até do valor gasto com energia antes da troca de aparelho.
Embora a indústria normalmente preveja escassez e alta no custo de um produto que passe por um upgrade tecnológico tão grande em período tão curto, o consumidor tem a seu favor o fato de poder continuar com a geladeira antiga em casa enquanto ela funcionar.
Já para fazer a máxima economia possível, mesmo possuindo um modelo velhinho, só mesmo com o refrigerista dando aos clientes aquelas dicas de sempre, para que a companheira indispensável da cozinha não se destaque também na conta de luz todo mês.