Tantas conquistas, apesar de obstáculos locais como juros ascendentes e dólar nas alturas, motivam não apenas comemoração, mas também otimismo renovado na Mecalor com relação a 2025.
Prova disso é que o balanço geral do ano passado, apresentado pela empresa ao mercado, inclui a previsão de 10% de crescimento no exercício atual, praticamente o dobro da inflação de 2024 (4,85%).
Números assim representam o efeito de várias causas apontadas pela Mecalor, entre janeiro e dezembro últimos. Dentre elas, sua aposta em diretrizes básicas que incluem capacitação profissional, inovação tecnológica e sustentabilidade.
No Brasil, além das questões econômicas, a empresa esteve à voltas com um complexo processo de sucessão interna, o que também não impediu a concretização de feitos relevantes.
Rompendo fronteiras
As vitórias memoráveis de 2024, segundo a Mecalor, incluem o crescimento da Klimatix, sua marca voltada aos setores de data centers e ar-condicionado, aos quais fornece chillers e soluções completas.
Este sucesso teve no México um caso marcante, onde essa linha completou cinco anos de operação com projetos altamente sustentáveis.
“Estamos orgulhosos de ver a Klimatix crescer além das fronteiras, oferecendo alternativas que atendem às mais exigentes demandas globais”, afirma o CEO da Mecalor, George Szego.
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O mercado estadunidense foi outro exemplo dessa internacionalização. Neste caso, abrangendo projetos especiais como as câmaras climáticas e contêineres climatizados para exportação.
Mas a entrada efetiva naquele mercado está nos planos deste ano, o mesmo aplicando-se à Colômbia.
“Estamos ampliando nossa presença global e nos desafiando a competir em mercados cada vez mais exigentes, o que reforça nossa competitividade e capacidade de inovação”, ressalta Szego.
Segundo o executivo, soluções para a economia de água e eficiência energética – como os dry coolers – são alguns trunfos a ser utilizados nesta expansão, assim como a linha de equipamentos com mancais magnéticos.
Sustentabilidade
A grave questão do aquecimento global igualmente tem merecido a atenção da Mecalor, conforme demonstra sua decisão de intensificar o uso, nos seus produtos e sistemas, de fluidos refrigerantes de baixo Potencial de Aquecimento Global (GWP).
Um grande projeto realizado recentemente no México é uma referência neste aspecto. Nele, a companhia teve como parceiros clientes multinacionais, correspondendo em cheio à sua meta, inclusive aqui no Brasil, de priorizar eficiência energética e menor impacto ambiental.
Outra obra relevante de 2024 teve lugar na Hidrelétrica de Itaipu, na fronteira entre Brasil e Paraguai, englobando o sistema de resfriamento das bobinas dos geradores da usina.
Com duração de 10 anos, o contrato se caracteriza pela grande complexidade, tanto técnica quanto comercial. “É um projeto emblemático, que demonstra toda a nossa excelência em engenharia e inovação”, conclui o CEO da Mecalor.